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De carter a Obama, mas como Tio San poderia se livrar da fama?



"Em 1973, durante a guerra do Vietnam, os Estados Unidos despejaram sobre aquele país do sudeste asiático quase todo o seu arsenal de bombas de destruição em massa.

O cardápio da morte privilegiava armas químicas e bacteriológicas contemplando uma variedade que ia do napalm ao desfolhante agente laranja e urânio empobrecido. A idéia era não poupar nenhum ser humano e muito menos a natureza. O desequilíbrio ecológico alcançou a China que foi invadida por nuvens de insetos".

. Do blog do Bourdoukan

Reproduzo esse texto para que nunca esqueçamos que Tio San, que vive falando em paz no mundo, foi e continua sendo o grande incentivador da guerra. Levou algumas invertidas no Oriente Médio, ao criar monstros como o próprio Sadan Roussein, que depois lutou desesperadamente para destruir e por conta disso semeou o caos no Iraque; é o responsável direto pelo surgimento de Bin Laden, que os americanos fabricaram para fazerem dele um antídoto contra Sadan e, quem sabe, contra o regime dos aiatolás, no Irã. Deu no que deu.
Voltando mais lá atrás, que tal lembrar a tirania que os Estados Unidos alimentavam no Irã do Chá Reza Pahlevi, acabando por provocar a revolta dos aiatolás. Aqui na América do Sul, patrocinou golpes de estado e regimes militares sangrentos,como os da Argentina, do Chile e do Brasil, legando ao nosso país um monstro da comunicação em nós inoculado pelo grupo Time Life. E que tal lembrarmos do nefasto acordo MEC/USAID que trouxe para cá um modelo americano de educação?
Quando tem eleição de presidente nos Estados Unidos, ficamos com os democratas, sempre na lógica "dos males, o menor". Eu por exemplo, me tornei fã do Jymme Carter, porque o plantador de amendoim do Alabama desenvolveu ações no sentido de forçar a redemocratização do continente sulamericano. E até ensaiou costuras da paz no Oriente Médio, colocando na mesma mesa Anuar Sadah e Menahim Beguin. Sem contar que abriu frente de batalha (diplomática) para o fim da guerra fria, afagando a União Soviética, que os cucarachas americanistas tinham como o diabo vermelho.
Bem, quanto a Obama, espero poder guardar dele a mesma impressão que guardei de Carter. Está difícil, mas prefiro continuar acreditando. Ou seria me iludindo?

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