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O Caso Lô na tela grande

Será amanhã, quarta-feira, o lançamento do longa metragem "O Caso Lô". Retrata dois momentos de uma tragédia. O primeiro momento foi o da morte do menino Clodimar Pedrosa Lô, morto por poliais "coices de mula" (a expressão está na manchete da Folha do Norte, de autoria do repórter policial Antônio Calegari)no dia 23 de novembro de 1967. Ainda menino, Clodimar veio do Ceará para trabalhar em Maringá e aqui ficou morando na casa do tio Oésio Pedrosa, irmão do seu pai Sebastião. Arrumou um emprego no Palace Hotel, onde trabalhou como camareiro até ser brutalmente assassinado. Um viajante das Casas ALô Brasil deu falta de um dinheiro em seu quarto e se queixou ao gerente do Hotel, Atílio Farris. O gerente cometeu o erro de chamar a polícia e apontar o dedo para Clodimar. Preso, o menino, então com 15 anos, foi espancado até a morte pelos PMs Gerson Maia e Benerval Merêncio Bezerra. Dois anos depois, o pai do menino veio do Ceará para vingar a morte do filho. Queria matar os dois PMs e não lhe saia do coração também, o desejo de vingança contra o gerente do Palace Hotel.Dois anos depois, Sebastião matou seu Atilio Farris em frente as Lojas Arapuã, na Avenida Brasil. Se entregou em seguida e foi posto em liberdade após três julgamentos, em júris populares que superlotou o Fórum local.
O filme certamente fará muita gente chorar amanhã no Cinesystem Cinemas (Shopping Maringá Park, ex-Aspen). A apresentação de lançamento será exclusiva para convidados do diretor Elliton Oliveira e seu parceiro Miguel Fernando. O documentário tem a narração de Frambel de Carvalho, pra mim, uma das melhores vozes que o rádio maringaense já teve.

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