Quando o presidente João Goulart sancionou a lei do 13.o salário em 1962 foi uma grita geral do empresariado. O economista Eugênio Gudin (ministro da fazenda no governo Café Filho) fez duras críticas a “Jango”, dizendo que o salário extra quebraria as empresas, levaria a maioria delas à banca rota. Passado meio século, o 13o. é o motor do consumo e o combustível da prosperidade do próprio setor produtivo que agora, tenta barrar por todos os meios e todos os credos, a redução da jornada de trabalho para 40 horas.
Que a História sirva de lição.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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