Ana Lúcia Rodrigues disse:
"O prefeito tenta legitimar – por meio de segmentos da imprensa local – o que é absolutamente ilegítimo. A desculpa utilizada para os 100 dias de licença é um embuste que cada maringaense – eleitor ou não dessa família cujo imenso patrimônio foi construído com salários públicos – não pode aceitar. Seria digno e legítimo por parte do prefeito admitir que está dando a chance de ser mais conhecido ao candidato que terá o seu apoio para a sucessão municipal do que dizer que utilizará 100 dias (07/05 a 14/08) para preparar participações num evento de 04 dias (16/06 a 19/06). Participação, aliás, que deve ser informada em detalhes aos maringaenses, pois da Comissão Organizadora a ONG do prefeito não consta, segundo a Portaria 217/2011 que nomeou a “Comissão Nacional para a Rio + 20”. Poderia começar divulgando no Programa do Pinga Fogo, que vem informando a população sobre essa significativa atividade do prefeito, qual será a participação efetiva da sua ONG, pois ONG’s e outros grupos da sociedade civil que não possuem “status consultivo no Conselho Social e Econômico das Nações Unidas (ECOSOC)” também podem participar da Conferência nos “eventos paralelos” desde que tenham realizado sua inscrição até o dia 30 de março de 2012. Nós, maringaenses, cidadãos queremos detalhes".
. A professora/doutora Ana Lúcia é coordenadora do Observatório das Metróipoles da UEM
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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