"Já é tradição, vem antes de Pelé. Quais serão os mistérios que envolvem o Santos na arte de revelar seus meninos atacantes, dribladores e artilheiros, de geração em geração? Pode ser pela magia das praias, onde eles vão para se divertir e acabam sendo descobertos, enquanto nas austeras cidades grandes os campos de várzea deram lugar à explosão imobiliária, pode ser. Mas pode ser também pela coragem de lançar esses garotos, seja lá qual for a idade: Pelé tinha 15 anos quando chegou de Bauru, aos 16 já estava na Seleção Brasileira: Coutinho tinha 15 anos quando estreou pelo Santos, Edu apenas 16 quando esteve na Copa do Mundo da Inglaterra...
Ah, coisa antiga? E Robinho, como era fininho quando pedalou e pedalou diante do indefeso Rogério, assim como este genial Neymar era chamado de “filé de borboleta” quando começou a infernizar as defesas inimigas coma camisa do Santos. O Santos não esperou que eles se formassem gladiadores nem tinha vergonha de seu físico infantil.
E os outros ficam aí, a bater palmas e a se perguntarem por que. Não seria melhor montarem uma rede de olheiros? Sairia mais barato do que investir em jogadores truculentos e medianos, pois que talento, pelo que me consta, não se constrói nas máquinas e aparelhos de musculação".
. Blog do Avallone
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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