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A Ford fordeu o Brasil. Mas o presidente estava ocupado, tuitando



É inacreditável a inércia do governo brasileiro no caso do anunciado fechamento da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo.
Para entender a importância disso basta imaginar o inverso: a festa que os governantes estariam fazendo se a montadora, em lugar de fechar, estivesse abrindo uma fábrica.
Mas não temos Ministro do Trabalho  para defender os 3 mil trabalhadores que, de boa-fé, fizeram um acordo em maio do ano passado para ter, entre outras vantagens, estabilidade no emprego.
Também não temos ministro da Indústria e Comércio, que pressione a empresa pelos benefícios tributários que recebeu a fim de funcionar e crescer.
Sequer temos um presidente disponível para falar com a alta direção da empresa, aqui e lá na matriz americana para reverter essa decisão que, noticia-se está ligada à intenção do CEO da empresa,  Jim Hackett  de reduzir ao máximo a empresa, acabando com os prejuízos e investindo onde há perspectiva de lucro.
O presidente está ocupado, tuitando.

. Fernando Brito (Blog Tijolaço)


Comentários

Décio disse…
QUERO VER A CARA do trabalhador que votou em Messias Bolzo, depois da aprovação da reforma da previdência. Vai ser um cara de tacho.
Lucio disse…
E a reforma da previdência?
Desprezar os idosos, os deficientes, os trabalhadores do campo, justo quando banqueiros obtêm lucros exorbitantes, bem como os grandes empresários, como os da comunicação; quando uns miseráveis-juízes acham que tem pouco, com um salário BACANA, PENDURICALHOS de toda ordem, PODER como ninguém, é esdrúxulo.
Pelo menos os militares e os magistrados podem gritar em favor da Reforma da Previdência, assim como todos os banqueiros, os grandes empresários, sobretudo os da Comunicação, como bem fazem seus trabalhos nesses dias em que a cantiga é de uma nota só: Previdência no c. dos bestas.
Muito bacana o vídeo do pedreiro com a mão literalmente na massa pedindo a Rodrigo Maia que veja se será possível pra quem trabalha daquele jeito poder se aposentar com 80 anos. Vale dizer que sem os pedreiros casas, prédios, praças, e nenhuma arquitetura no mundo seria erguida. Mas, e daí?
Antes de desempregarem tantos num país descontrolado e sem rumo como o nosso, inconcebível é ver um juiz achar que ganha pouco daí a necessidade de mais uns 5 salários como auxílio moradia. Teve até um desses babacas que disse numa bancada de TV que o juiz precisa ter dinheiro pra comprar mais ternos, porque viaja muito pra Miami, ou coisa assim. Eles perderam completamente a vergonha, daí não merecerem mais nosso respeito.
Se os congressistas forem direto na previdência desses privilegiados, como militares, pra começar, ainda aguentaremos um pouco essa bagaça, porém sem nos esquecer que déficit algum persistiria se nosso Pré-sal cumprisse sua finalidade, posta por Lula e Dilma. Se ainda hoje tivéssemos uma Vale do Rio Doce em nossas mãos, e não na mão de assassinos; se a Petrobrás, Embraer, entre tantas de nossas riquezas mantivessem-se aqui, em nosso solo, contribuindo para mais empregos, mais desenvolvimento técnico e científico, ...
Dona Maria disse…
Por falar em reforma da previdência, vamos fazer umas continhas básicas : há três anos a economia brasileira só encolhe, as famílias vem perdendo a capacidade de consumo. Esse modelo ora proposto irá aprofundar ainda mais a crise na medida que irá desidratar a economia. Esse modelo é a receita perversa do neoliberalismo que privilegia o capital especulativo em detrimento do capital produtivo. Atualmente deve girar em torno de 30 milhões de pessoas desempregadas ou na informalidade que não contribuem para Previdência. Se pelo menos setenta porcento desse universo de trabalhadores estivessem contribuindo a Previdência arrecadaria em torno de uns trezentos bilhões anuais só de contribuições dos empregados e patronais, além de outras receitas como cofins e outras. A incompetência é deles e quem paga o pato é o povo.
Neto disse…
O anúncio do fechamento da fábrica da Ford hoje, deverá(ia) ser um sinal do que está por acontecer aqui. Anos de estagnação econômica, seguidos por medidas governamentais patéticas, que fragilizaram o trabalho a aumentaram sua precarização, tendem a ferir de morte muitos negócios destinados às classes média / alta ainda que, de início, isso pudesse parecer bom para esses mesmos segmentos da indústria e do comércio.
Agora, temos um governo novo cujo único projeto de estado, de nação , conhecido é reformar a previdência. É muito pouco para um país.
Se comparado a um navio, o Brasil está atravessando mares revoltos, em meio à grande tempestade, sem que tenhamos na ponte de comando alguém com qualquer experiência, mesmo que pequena. Agora, fomos atingidos por um iceberg que rasgou o casco. Será que tem jeito? Será que há alternativa para o navio, seus passageiros? Está feia coisa.
Anônimo disse…
Seria cômico se não fosse trágico, esse psicopata, oferecendo kit de saúde como ajuda humanitária prá Venezuela, quando na verdade o povo brasileiro está desassistido totalmente, isso é um escárnio os brasileiros morrendo na fila do SUS e o laranja podre fazendo merda no palácio do planalto os filhos apoiando milicianos que
segundo os cariocas preferem os traficantes de drogas do ficar nas mãos dos milicianos.
Me disseram que os eleitores do Bolsonaro estão todos decepcionados com a escolha que fizeram…Mas não dizem nada pra nao se sentir em ainda mais envergonhados É verdade?

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema