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Rasgados elogios a um ditador sanguinário



O general Alfredo Stroessner governou o Paraguai com mão de ferro (e sujas de sangue) de 1954 a 1989. Fez milhares de prisões arbitrárias, torturou e matou milhares de opositores. Hoje, o presidente Bolsonaro se encontrou com o atual presidente paraguaio Mário Abdo Benitez e, do nada, sem mais nem porque, rasgou elogio ao ditador.
Bem, nada a surpreendente em se tratando de alguém que , enquanto deputado , só falava em matar, em fuzilar e idolatrava o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que muitas de suas vítimas consideravam uma verdadeira degeneração humana.

Comentários

Anônimo disse…
O CAPETA RENDENDO HOMENAGEM AO DIABO !
😈😈😈😈😈😈😈😈😈😈
Zé disse…
Tem um samba do Moreira da Silva que diz que, depois de uma pequena confusão, o fiscal da gafieira levantou-se lá do canto e partiu para lhe bater: "Vou te esquentar, seu bacurau!". Ele então teve que puxar o "trabuco", e o fiscal disse: "Agora vejo que o senhor tem razão, tá provando o documento que o senhor tem na mão... Vira prá lá esse canhão!". Nessa selva em que o mundo foi transformado, se o Maduro também tivesse bomba atômica, seria também considerado um grande líder.
Alvíssaras, alvíssaras! Viva o caos! Toda a soja produzida no paraná (principalmente no norte desta subprovíncia de SP, local de onde vieram à tona a turma da lava-jato, os Moros e o Velez) é exportada para a China e deixará de ser pelo acordo comercial que a China está fazendo com os EEUU. É o primeiro estado brasileiro bolsonarista, especialmente os donos do agronegócio, a levar paulada e tomar prejuízo por causa deste governo que eles elegeram. Graças a deus as coisas ainda vão piorar muito. Alvíssaras.
Irineu disse…
Pedófilo em série, Stroessner ordenou a criação de um harém de meninas

Em 1954, o general Alfredo Stroessner deu início a uma ditadura militar que durou 35 anos. Ao longo do seu regime de terror, o autocrata agiu de maneira parecida com a do ugandês Idi Amin Dada, imperador Bokassa do Império Centro-Africano, o ditador dominicano Rafael Leónidas Trujillo: ele e parte de seus ministros e generais dedicavam-e, nas horas livres, a protagonizar estupros. Mais especificamente, a violar meninas virgens.

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O principal protagonista dos abusos sexuais era o próprio ditador, que exigia que seus assessores mantivessem um fornecimento de garotas virgens para seu uso pessoal. O plantel, que era renovado constantemente, precisava — por ordem de Stroessner — ser composto por meninas que deveriam ter entre 10 e 15 anos de idade.

Segundo os investigadores do Departamento de Memória Histórica e Reparação do Ministério da Justiça em Assunção, Stroessner estuprava em média quatro meninas novas por mês. Isto é, como pedófilo em série, em três décadas e meia de ditadura, ele teria violado mais de 1.600 crianças.

Os militares buscavam e sequestravam meninas da área rural de acordo com os "gostos" de Stroessner e seus ministros. Volta e meia os militares também faziam essa sombria "colheita" de meninas pelas ruas da própria capital, Assunção. Nesse caso, os oficiais utilizavam a "Chapeuzinho Vermelho", apelido — em alusão ao conto de fadas — dado ao Chevrolet Custom 10 vermelho utilizado nessa blitz sexual.
Irineu disse…
Stroessner acima de tudo (e em todos os lados)

Na vida cotidiana dos paraguaios, o pedófilo Stroessner estava por todos os lados. Nas repartições públicas as pessoas deparavam-se com retratos do general. As fotografias também estavam presentes em diversas residências privadas. Além disso, o governista partido Colorado imprimia diariamente um jornal de 6 páginas a cores com notícias exclusivas sobre Stroessner.

De quebra, a segunda maior cidade do país levava o nome do ditador: "Puerto Stroessner". Após a queda do regime em 1989 ela foi rebatizada como "Ciudad del Este".

Eram frequentes os grupos de pessoas que iam até os muros da residência presidencial, a "Mburuvicha Róga" (Casa do Líder, no idioma guarani), para fazer serenatas com melodias que o tratavam como uma espécie de "mito": "Para a frente, meu general" e "Parabéns, grande amigo" eram algumas delas.

Stroessner fez do Paraguai um "hub" sul-americano das drogas

Stroessner nunca se envergonhou do envolvimento ativo das Forças Armadas paraguaias no contrabando de drogas internacional. "Aaaahhh....mas esse é o preço da paz", costumava argumentar, indicando que, desta forma, mantinha seus militares satisfeitos com grandes lucros. Durante seu regime, o Paraguai tornou-se o “hub” latino do contrabando, movimento de cocaína a carros de luxo roubados. Nos anos 80, o país era o maior importador de uísque mundo, embora paradoxalmente fosse um de seus menores consumidores.
Irineu disse…
Apreço pela serra elétrica e pelo maçarico

Ao longo dos 35 anos da ditadura militar, o "stronato" assassinou entre 4 mil e 5 mil civis, além de provocar o exílio de centenas de milhares de paraguaios. A tortura era uma das modalidades de imposição do terror dessas três décadas e meia. Segundo a Comissão Verdade e Justiça, pelo menos 18.772 pessoas foram vítimas de torturas físicas, sexuais e psicológicas durante o regime.

Entre os torturadores, o mais emblemático foi Pastor Coronel. Volta e meia, quando torturava, ele telefonava a seu chefe e – em uma espécie de transmissão online telefônica – Stroessner ia ouvindo os grito do preso político torturado de plantão.


Pastor Coronel e Stroessner apreciavam o uso da serra elétrica e do maçarico para torturar. Vários opositores, dentre os quais Miguel Soler, foram cortados ao meio com a serra elétrica. Outros eram queimados lentamente, e de forma localizada, com um maçarico.
Irineu disse…
O saldo de 35 anos de ditadura foi muito duro para os paraguaios. Quando um golpe palaciano expulsou Stroessner do poder em 1989, 336 pessoas estavam desaparecidas, 19.862 pessoas haviam sido presas e outras 20.000 haviam sido torturadas. O Governo militar enviou 3.479 paraguaios ao exílio, segundo números da Comissão da Verdade e Justiça que investigou o passado com a chegada da democracia.
Hudson disse…
A cada ditador que o vagabundo Jair Bolsonaro elogia o Brasil perde clientes em potencial nos países em que os regimes deles foram derrotados e substituídos por democracias. Se continuar assim esse palhaço vai conseguir falir todos os ruralistas que o colocaram na presidência.
Dona Maria disse…
De fato, apesar de afirmarem que o combate à corrupção fora um dos motivos para o golpe militar de 1964, os generais que comandavam a ditadura implantaram os governos mais corruptos da história do Brasil. Porém, devido à censura, à perseguição e morte de jornalistas como Vladimir Herzog, os escândalos de corrupção ficavam encobertos. De 1964 a 1980, o Congresso Nacional ficou proibido de instalar Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os casos de corrupção. Somente em 1981, cinco antes do fim do regime militar, é que o Congresso instalou a primeira CPI para investigar a corrupção no “Caso Lutfalla”, que envolvia diretamente o então governador de São Paulo, Paulo Maluf. O mesmo que, após 35 anos, continua livre e com bilhões depositados no exterior. Os escândalos foram muitos. Vejamos alguns deles. O general Humberto Castelo Branco, primeiro governo militar após o golpe, destruiu uma companhia aérea e passou todos os seus bens.
Conhecem o Maluff? Sim, e o mesmo que era dono do Partido Progressista, onde Bolsonaro viveu metade da sua vida parlamentar, sem fazer nada pelo o povo, só mamando nas tetas do estado. Lembrou dele?
Anônimo disse…
DO BLOG DO ESMAEL DE MORAES:

O “presidente” Jair Bolsonaro (PSL) não manda nada. Quem realmente dá as cartas no governo são por ordem: 1º os filhos; 2º as milícias; 3º os bolsominions; 4º os mercados; 5º Trump; e 6º as fake news.

O caso do recuo do ministro da Justiça, Sérgio Moro, que desistiu da nomeação de Ilona Szabó para a suplência do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, é apenas mais um sintoma da falta de comando de Bolsonaro.
Thiago disse…
O Brasil está sendo chacota mundial com a eleição do Coiso.
Anônimo disse…
Vc viu o que o Queiroz falou hoje???
Esses Bolsonaros pensam que somos otários (talvez até sejamos mesmo, pois eles estão no poder).

Quer dizer que um assessor monta uma caixinha com dinheiro público pro chefe, Flávio Bolsonaro, aumentar sua equipe de funcionários e o chefe não sabia de nada? Nunca desconfiou quem bancava os novos funcionários?

Some de novo Queiroz, faz outra operação de emergência e arranja uma desculpa melhor pra maracutaia com recursos públicos.
#Bolsonaros171
Essa história envolvendo o clã miliciano e seu laranja Queiroz... não ri não que o caso é sério.
Mas gargalhar pode!

O boneco InFlavio não sabia das negociatas do Queiroz dentro do seu próprio escritório. Mais uma marchinha: conta outra Queiroz!😂😂😂
Colocaram, ao que parece, milicianos e laranjas no poder. BOL$Onarismo é a pior doença que já atingiu o Brasil!

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Representação absurda

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