Nos últimos doze meses, o Brasil registrou
o maior volume de saída da moeda americana em 20 anos. De acordo com o Banco
Central, o saldo negativo é de US$ 32 bilhões. Para que se possa encontrar um
momento pior, só mesmo em agosto de 1999, quando os mercados emergentes
derretiam diante de mais uma crise internacional. Se por nove semanas o país
vive uma fuga constante da moeda americana, nada se compara à debandada de um
ativo ainda mais precioso e sem o qual nenhuma sociedade democrática pode
prosperar: o respeito
. Jamil Chade (no UOL)
Comentários
Isso que aconteceu no Brasil foi o Apocalipse Zumbi com mais da metade da população. Só não houve mordida.
Os zumbis continuam vivos , mas estão refugiados nas igrejas evangélicas, orando para o anticristo recém chegado com a ordem de Satã para destruir todo o país até 2022.
Construir é difícil.
Destruir é fácil.
Foi necessário o trabalho de uma década para que o governo Lula recuperasse nossa economia, destruída por FHC. Em dois anos, os governos de Temer e agora de Bolsonaro estão demolindo tudo.
O dinheiro público indo parar na mão do privado na maior "sem cerimônia".
CARLUXO SEGUNDO FONTES É SOCIO NO ESQUEMA DE MILICIA COM O MILICIANO QUE ATIROU E MATOU MARIELLE, CARLUXO QUE TEM UMA VIDA LUXUOSA E SÓ TEM RENDIMENTO DO SALÁRIO DE VEREADOR QUE COM OS DESCONTOS(INSS, IR) SAI UNS 15 MIL POR MÊS, COMO EXPLICAR SEU PATRIMONIO AVALIADO EM 15 MILHÔES DE REAIS(ENTRE ELES UM CASA NO CONDOMINIO DOS MILICIANOS AVALIADA EM 5 MILHÔES DE REAIS), É EVIDENTE QUE É DINHEIRO DO CRIME, CADÊ O STF? SERÁ QUE VAI DEIXAR O SUJOMORO PROTEGER O CRIMINOSO?
Que isso ia acontecer, era certo.
O espantoso foi o fato de, depois de meses de ominssão, Sérgio Moro vir a público exigir que o caso seja federalizado. Tradução, que todas as investigações passem para a “sua” Polícia Federal, mais específicamente para a gestão do Superintendente Regional que conseguiu emplacar, contra outro nome desejado, até alguns meses, por Bolsonaro.
Está claro que Moro, escandalosamente, abandonou o papel de neutralidade que deveria ter neste caso, ainda mais depois que surgiram circunstâncias que podem levar a um envolvimento do seu chefe no governo.
Federalizam-se investigações quando poderosos locais podem estar envolvidos e há razões para crer em distorções no comportamento da polícia local. Neste caso, porém, federalizar é leva-lo à polícia chefiada pelos governantes sobre os quais surgem questionamentos e rumores no caso.
Um escândalo, portanto.
Repetirei um milhão de vezes: o caso precisa ser aberto à imprensa, à exceção (e olhe lá) de alguma possível pista que ainda esteja sendo averiguada depois de cerca de 600 dias da morte de Marielle e Anderson Gomes, motorista do carro em que se deslocava.
O resto das declarações de Bolsonaro, de que a esquerda – que todo este tempo grita a pergunta “quem matou Marielle?” – não quer a solução do caso, francamente, é simples e asquerosa estupidez.
Não descartem o surgimento de fatos novos neste final de semana.
Tá com medo, seu Jair? As investigações estão cada vez mais proximas de você e sua família, não é? Uma hora a casa cai. Marielle, presente!
Carluxo não pegava o mesmo elevador que Marielle. Há fortes indícios do envolvimento do clã Bolsonaro com as milícias. Na noite anterior ao crime os acusados milicianos presos pelo assassinato da vereadora reuniram-se no condomínio de Bolsonaro. Há suspeitas que Carluxo adulterou as gravações da portaria do condomínio. Quem mandou matar Marielle? Tic tac tic tac.
O porteiro disse que se confundiu, estava nervoso e “sob pressão de si mesmo”, por isso anotou o número da casa de Jair Bolsonaro e alucinou ter ouvido sua voz.
E disse mais: disse que não se lembra de já ter estado na Barra da Tijuca. Que nunca trabalhou no Rio de Janeiro. Que na verdade é japonês e jamais pisou no Brasil. Que não entende português e na realidade nem humano é – ele afirmou ser um cão, e disse também que ainda não nasceu e que por isso não poderia ter ouvido a voz do seu Jair.
Não,não parece. Ele está atendendo ao interesse privado da família Bolsonaro..Aliás, o Carlos já deveria ter tido a sua prisão preventiva decretada, por apropriação de provas investigadas pela polícia.
Tudo tão claro. Bandidagem de moro não tem fim, ele está protegendo criminosos assassinos.
Outros acharão que o escolhido número “38” para representar o ajuntamento não poderia ser mais adequado para dar o calibre de suas propostas para a vida (e a morte) dos brasileiros.
Mas a identidade entre forma e conteúdo mais sublime e confessional é o grito de “Irrrú” que o presidente e seus seguidores passaram a usar, numa gutural adaptação do “yahoo” dos cowboys norte-americanos que se julgam.
É que “yahoo” tem o sentido de “bruto, selvagem, bestafera” e vem da genial criação de Jonathan Swift em seu “Viagens de Gulliver”, onde o personagem vai parar em uma terra onde cavalos – os Houyhnhnms – são civilizados, verdadeiros e gentis e os humanóides – os Yahoos – são selvagens e representam tudo o que é ruim.
Vivem obcecados por uma certas pedrinhas (adivinhe!) e, por elas, chafurdavam no pântano.
Não espero, naturalmente, que a confissão metafórica do bolsonarismo tenha sido produto da razão.
É mais, talvez, a sinceridade da loucura que quer arrastar este país para a barbárie e morte.
O Ministério Público do Rio abriu novo procedimento específico para investigar as denúncias de uso de funcionários fantasmas e a eventual prática de “rachadinha”, como é conhecida a devolução de salários, no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj ). O novo procedimento tramita em segredo de justiça e foi instaurado em setembro sem relação com o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf ), que apontou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio.
A nova investigação tem como foco as denúncias feitas pelo GLOBO sobre os parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, que constaram como assessores de Flávio no período em que foi deputado estadual na Alerj. A maioria deles, porém, sempre viveu em Resende, no Sul do estado do Rio. Além disso, Márcia Salgado de Oliveira, tia do atual ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Antonio Francisco de Oliveira, também tornou-se investigada.
Os familiares de Ana Cristina não estavam citados no relatório do Coaf que identificou a movimentação atípica de Queiroz, mas eram alvo do procedimento criminal que apura peculato e lavagem de dinheiro e tramita no Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc). Essa investigação está suspensa por decisão do Supremo Tribunal Federal que avalia a possibilidade de compartilhamento de dados entre órgãos como o Coaf e a Receita com o Ministério Público.
A nova investigação, porém, é cível e investiga os ex-assessores e o senador por improbidade administrativa. Pessoas próximas à família dizem que até o momento nenhum deles foi chamado para depor, mas o GLOBO apurou que ofícios com solicitações dos registros funcionais do grupo foram efetuados à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) nos últimos dias. Procurado o MP, não disse que não poderia se manifestar.
Parentes investigados
Entre os alvos do procedimento estão casos como o de Andrea Siqueira Valle, conhecida por participar de concursos de fisiculturismo, mas que constou como assessora de Flávio de 2008 até o ano passado. Além disso, ela ficou outros 10 anos lotada entre o gabinete de Jair Bolsonaro e de Carlos Bolsonaro. Na Alerj, ela chegou a ter um salário bruto de R$ 7.326,64, além de receber um auxílio educação de R$ 1.193,36. Ela vivia em Guarapari, no Espírito Santo, até maio. Mas não é vista desde então.
Outro caso que chamou atenção foi o do veterinário Francisco Diniz. Ele foi lotado inicialmente aos 21 anos, em fevereiro de 2003. Dois anos depois, em 2005, ele começou a cursar a faculdade de Medicina Veterinária no Centro Universitário de Barra Mansa, cidade a 140 quilômetros do Rio e próxima a Resende. O curso era integral e colegas contaram ao GLOBO que ele frequentou as aulas normalmente até se formar em 2008. Diniz chegou a ganhar um salário bruto de R$ 7.326,64, com direito ainda a auxílio-educação de R$ 1.052,34. Ele só foi exonerado em fevereiro de 2017 - um total de 14 anos. Procurado, não retornou.
Tia do ministro, Márcia Salgado de Oliveira apareceu nos registros da Alerj como funcionária de Flávio de 2003 até fevereiro deste ano. Em 2014, porém, num processo que tramitou no Juizado Especial da Comarca de Mesquita, na Baixada Fluminense, quando acionou uma empresa de telefonia, Márcia apresentou uma procuração escrita de próprio punho, na qual informou que sua ocupação era “do lar”. Além disso, em 16 anos, ela jamais teve crachá emitido pela Alerj, procedimento que a Casa sempre recomendou a todos os seus funcionários.
E o Carluxo, cadê?
Ausência mais que presente ontem no lançamento do partido Aliança pelo Brasil, dirigido pela família Bolsonaro: Carlos, o zero dois, também conhecido por Carluxo, foi o único dos filhos homens do presidente que não compareceu à solenidade.
(O número do partido será o 38. Qualquer semelhança com o calibre mais famoso de revólver não é mera coincidência. O partido merece, portanto, o apelido de três oitão!)
Carluxo tomou chá de sumiço (sua assessoria diz que foi para Florianópolis) há cerca de dez dias, quando também saiu de todas as redes sociais que comandava – e nas quais tinha centenas de milhares de seguidores. Redes com as quais pilotou a campanha eleitoral vitoriosa do papai, prodigiosa na disseminação de fake news.
Zero dois está em licença não remunerada da Câmara de Vereadores há cerca de dois meses, mas desde o ano passado se dedicava em tempo integral, financiado com dinheiro dos cariocas, à campanha do papai, a difamar os desafetos do mesmo e a incitar a quebra do Estado de Direito..
O sumiço e saída das redes sociais de Carluxo coincidem com sua convocação para depor na CPI mista das fake news e a inclusão de seu nome na lista dos suspeitos de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco. Tema nervoso esse...
Os filhos que compareceram à solenidade são o senador Flávio, o deputado federal e ex-futuro embaixador nos EUA Eduardo e Jair Renan, o caçula, que terá cargo no comando do partido. Está, portanto, sendo adestrado pelo papai para exercer a atividade que a família tanto diz abomina
Ressurgiu, certamente porque algum passarinho cantou, a história publicada em no ano passado, sobre um relatório da Polícia Civil, que acabou divulgado pela TV Globo, de que havia um terceiro homem – os outros dois seriam Élcio Queiroz, motorista, e Ronnie Lessa, no banco de trás – no Chevrolet Cobalt clonado que serviu aos executores de Marielle Franco e Anderson Gomes.
Esta informação foi amplamente divulgada no dia 15 de novembro do ano passado deste ano, mas, em 13 de março, depois da prisão dos dois, o então delegado do caso, Giniton Lages, disse à BBC que não havia este terceiro ocupante do carro.
Neste mesmo dia, Lages foi afastado do caso, surpreendentemente.
E o “terceiro homem” sumiu, desde então.
Desde ontem, porém, a história reacendeu-se, sabe-se lá por que motivos.
Como neste inquérito as informações só aparecem se vazadas e se mente e se desmente a rodo, fica-se na especulação.
QUEM MANDOU MATAR A MARIELLI?
O Lula mandou! O terceiro sujeito era o Lulinha, que saiu do prédio da empresa de que é dono, a Friboi, entrou na Ferrari de ouro, dirigiu até um beco próximo, onde deixou a Ferrari e subiu no carro dos milicianos, arrancou a arma das mãos do Lessa e, ele mesmo, só pela adrenalina, atirou. Depois, voltou para a Ferrari de ouro, foi para Rio das Pedras, onde armou, com os parceiros de crime, uma arapuca para o Bolacha, é..., o Tonho..., ainda não se ligaram, não é? O Carluxo! É isso! O lulinha matou e armou para o Carluxo e o papi! Por isso a esquerda não quer a solução desse caso! Taoquei?
PS: O Lulinha também é dono da VIVO.
Será que agora dá para a imprensa deixar de passar pano,
parar de chamar absurdos de ‘polêmicas’ e enxergar que o Aliança para o Brasil
é um partido com ideário fascista, projeto nacionalista autoritário e pretensão
de manipular os piores sentimentos morais e religiosos do povo brasileiro?
38, o famoso número do trabuco, é simbólico do calibre do retrocesso
em curso no Brasil e da ameaça real à nossa democracia.
Até o símbolo da legenda foi feito com cápsulas de bala.
Com vocação cesarista, é um partido familiar que reúne o pior
do conservadorismo dito ‘cristão’ no país.
É extrema-direita na veia, com toda a sua intolerância às diferenças
e a pregação desabrida do ódio no debate público.
Em nome de uma suposta agenda liberal para lá de tosca, que estimula
o empobrecimento do país, a precarização do trabalho e ignora
as necessidades sociais, setores da sociedade civil vão tolerar
um caminho claro de atraso e barbárie?
O caminho é esse mesmo?
A paz dos cemitérios e a intensificação da exclusão social são as ofertas
de Bolsonaro e companhia ao país.
Parabéns aos que estão fechando os olhos e se omitindo em relação
ao Partido da Família, da Bala e da Bíblia.
Assim é como as democracias morrem.