A delegação
brasileira, comandada pelo ministro da destruição do meio ambiente Ricardo
Sales foi à Cúpula do Clima mal intencionada. Não levou projeto algum e
tentou chantagear os países ricos com pedido de dinheiro adiantado em troca dos
créditos de carbono que o país ainda vai gerar. Queria arrancar modestos R$ 100 bilhões e saiu de lá com uma mão na frente e outra atrás,
sem um real sequer. O Brasil foi alvo de críticas pesadas e até de chacota na
grande mídia internacional. A diretora
executiva do Greenpeacem Jannifer
Morgan, por exemplo, chamou nosso país de “boqueador climático” que quer vender
acordos sobre carbono para atropelar cientistas e a sociedade civil.
Desempenhamos
na COP 25 um papel ridículo. A delegação brasileira não só não levou projeto como não conseguiu se contrapor às acusações de que o governo
mais incentivado que reprime o desmatamento. Ao contrário da Colombia, que provou
estar combatendo com tenacidade a
devastação da Amazônia Colombiana e por conta disso voltou poe cima,
conquistando acordos com países desenvolvidos que lhe renderam quase meio bilhão
de dólares. Nós, bem ao contrário, além de não conseguir nada ainda tínhamos
perdido o dinheiro que a Alemanha e a Noruega injetava no Fundo Amazônia.
Sabe
qual vai ser a consequência econômica imediata
para o Brasil dessa postura ridícula do governo brasileiro no Cop 25? Pode apostar: restrição de países
desenvolvidos às nossas comanditeis , principalmente proteína animal. Que tal os pecuaristas, que adoram Bolsonaro,
pensarem nisso? Talvez entusiasmados com
a China, queiram ignorar o mercado europeu,
mas isso será um erro brutal e um desastre previsto para a nossa
balança comercial. Depois não vão dizer que a cigana lhe enganou.
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