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O que já vimos até agora é o suficiente para não termos ilusão



Pelas pesquisas de opinião, há um brasileiro em cada dez que aplaude o governo Bolsonaro. Mesmo assim há que se perguntar, como faz o cientista político Marcos Coimbra, dono do Instituto Vox Populi :” Que cabeça é essa, de quem aceita os despropósitos que estão sendo cometidos na educação, no meio ambiente e na cultura, por exemplo? O que pensa quem não se envergonha com os fiascos e as declarações estapafúrdias do capitão?” 
No tocante à segurança pública, pedra de toque do discurso belicista do “mito”, Coimbra observa: “ Bolsonaro e sua turma engrossam a voz e fazem arminha, mas não têm a menor capacidade ou vontade de enfrentar a criminalidade. Só o que podem exibir são fotos de pistolas na cintura e a imagem desbotada de um ex-juiz que alguns acham respeitável”. 

Comentários

Anônimo disse…
Felizmente o maringaense também está abrindo a cabeça para o verme Bozo mas o coiso ruim ainda tem muito apoiadores em Maringá, mas aos poucos as pessoas vão acordando.
Anônimo disse…
E tem mais, desemprego nas alturas, fome e miséria aumentando todo dia mais, preço da carne de boi nas alturas, Carluxo e Bozo envolvidos na morte da Marielle, Flávio Bolsonaro envolvido com o Queiroz, Eduardo Bolsonaro envolvido com Fake news......
Carlos disse…
Periga o índice de aprovação do Mito desabar todo de uma só vez. Gerar uma pauta otimista e positiva no SBT e na Record está a ficar cada vez mais difícil, e é cada vez mais necessária para manter uma precária aceitação popular. E quando a pauta fica difícil em tais veículos eles tendem a confundir difusão com vulgarização, dar importância ao que não tem e querer encher linguiça com invencionice e bobagem. O grande e ingênuo público consegue perceber a malandragem e todo o respeito vai para o ralo. Não vai ser o Peru ou o Bispo que vai poder segurar um peso que está acima de suas forças.
Lucio Roberto disse…
O Bozo é a maior mentira. A maioria dos que votaram no Bozo, tem vergonha de dizer que estão arrependidos, mas fica defendendo esse monstro , e esse governo que está acabando com o Brasil internamente e no exterior. Nunca passamos tanta vergonha lá fora como agora. É muito triste a situação do país na mão de homem e desse ministério de horrores.

Demorou mas o povo está acordando para a realidade de ódio, falta de gestão, destruição do meio ambiente, benefícios particulares, falta de transparência, entreguismo, perda de direito para favorecer a elite e o exército, etc. Se ainda tem 20% que acreditam demonstra claramente como é difícil ver a verdade escancarada ou tem vergonha da escolha que fizeram.
Hudson disse…
Bolsonaro tem provado que é um mentiroso contumaz, mau carater, além dos mais foi denunciado por crimes contra aa humanidade, por incentivar a destruição do patrimônio natural brasileiro e a invasão de terras indigenas. Bolsonaro é um monstro!
Irineu disse…
Por Ricardo Kotscho

Aprovado por apenas um em cada três brasileiros, segundo o Datafolha, o presidente(?) Jair Bolsonaro governa apenas para seus devotos robotizados nas redes sociais.

E o resto que se dane.

É o que se pode concluir dos vários desdobramentos da pesquisa e das ações do governo nestes primeiros seis meses.

A começar pela reforma da Previdência, que vai manter os privilégios de fardados e togados e cortar os benefícios dos mais pobres.

Basta citar um dado do Datafolha a demonstrar para quem governa o capitão: enquanto 47% da população apoia a reforma, esse número sobe para 73% entre os empresários (está na primeira pagina da Folha de hoje). Por que será?

Se a pesquisa for feita entre os mercadores do dinheiro grosso, os especuladores da Bolsa e do dólar, esse número certamente chegará a 100%, de preferência aprovando a capitalização.

Em todos os levantamentos da pesquisa, fica claro o lado que Bolsonaro escolheu no país dividido ao meio: o dos brancos mais ricos e mais escolarizados, no Sul/Sudeste.

A rejeição a Bolsonaro cresce entre os mais pobres, com menos instrução, pretos e pardos, no Norte/Nordeste.

Não por acaso, é entre os eleitores de Bolsonaro que mais gente acha que o brasileiro se aposenta cedo demais (15%). Entre os que votaram em Fernando Haddad, este índice cai para 6%.

Por faixa de renda, como informa o Painel da Folha, são os mais ricos, com renda acima de 10 salários mínimos, os que concordam que o brasileiro trabalha pouco tempo para se aposentar: 31%.

Certamente não é para esses devotos mais ricos que o presidente se dirige ao defender o trabalho infantil, pois os filhos deles só começam no batente depois de se formar, de preferência em boas faculdades estrangeiras.

É o filho do pobre que se vê obrigado a trabalhar cedo, muitas vezes em condições insalubres, para ajudar a família.

Lembro-me de uma reportagem que fiz muitos anos atrás sobre uma escola na periferia de São Paulo onde os alunos dormiam nas aulas.

O professor foi à casa deles para descobrir o que estava acontecendo: as crianças trabalhavam durante a madrugada para ajudar os pais numa olaria, onde eles moravam.

Sem nenhum plano de governo, o presidente fala e faz o que lhe vem na telha, sem se preocupar com o que dizem as leis e a Constituição, apenas ouvindo sua turma nos churrascos de fim de semana e nas festinhas nos quartéis.

Nas suas mais esdrúxulas decisões, sempre tem quem saia ganhando, nem que seja às custas da saúde e da vida dos que não fazem parte da seita.

Na contramão dos países civilizados, Bolsonaro resolveu agora elevar os benefícios fiscais para a indústria de refrigerantes, uma das razões da epidemia de obesidade que já atinge 59% das crianças brasileiras.

Para combater o contrabando de cigarros, o Ministério da Justiça estuda a redução dos impostos, na contramão das políticas antitabaco no mundo inteiro e aqui também, que reduziram drasticamente o consumo.

Quando corta drasticamente os recursos para a Educação, é a população mais pobre que ele atinge, porque os seus amigos ricos podem pagar boas escolas particulares.

O mesmo acontece na saúde, onde a rede pública é desmantelada, para que os planos de saúde possam aumentar sua freguesia e seus lucros.

Na visão caolha e calhorda da nova ordem, filho de pobre não precisa fazer faculdade, nem ter acesso a bons hospitais, reservados apenas aos eleitos.

No mesmo Datafolha, a Educação aparece como o principal problema do país hoje, com 15% das citações. Em segundo lugar, surge a saúde.

Bolsonaro não está preocupado com isso, nem com os milhões de desempregados.

Como outros governos que o antecederam, ele governa apenas para um terço da população, que o apoia.

Estamos percorrendo o caminho inverso da inclusão social e no mercado de trabalho, que resgatou milhões de famílias da fome e da miséria, para onde elas já estão voltando.

De “um país para todos”, o lema do governo Lula, agora somos novamente “um país para poucos”.

Isso não tem como dar certo. Uma hora a corda vai arrebentar.

Vida que segue.

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