A notícia de que servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
estariam fazendo delações premiadas sobre “rachadinhas” ao Ministério
Público,está deixando o clã Bolsonaro de cabelo em pé, segundo o bem informado
colunista do jornal o Globo, Ancelmo Gois.
A “rachadinha”, todos sabem, é a prática do parlamentar pagar salários a
assessores, boa parte fantasma e pegar de volta a maior parte dos salários pagos. Quem operava
esse esquema no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro era o
indigitado Fabrício Queiroz, que até agora está solto e sequer foi levado para
depor na Justiça. O ex-assessor (e faz tudo) de Flávio, está envolvido em
esquema de lavagem de dinheiro e teria movimentado, segundo relatório do
ex-Coaf (desmontado pelo presidente Jair Bolsonaro) cerca de R$ 7 milhões de
2014 a 2017.
Até agora Queiroz não foi ouvido por ninguém, a não ser por TVs amigas ,
caso do SBT, onde ele riu da cara do povo, dizendo que é bom de negócios, que ganha muito dinheiro
comprando e vendendo carros semi-novos. Seria ele uma espécie de “Rei Midas”
das rachadinhas cariocas.
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