Ministro Celso de Mello, do STF,
alertando sobre o ovo da serpente:
“Guardadas as devidas proporções, o ‘ovo da
serpente’, à semelhança do que ocorreu na República de Weimar (1919-1933)
parece estar prestes a eclodir no Brasil”, diz ele. “É preciso resistir à
destruição da ordem democrática, para evitar o que ocorreu na República de
Weimar quando Hitler, após eleito pelo voto popular e posteriormente nomeado
pelo presidente Paul von Hindenburg como chanceler da Alemanha, não hesitou em
romper e em nulificar a progressista, democrática e inovadora Constituição de
Weimar, impondo ao país um sistema totalitário de Poder”.
Mas começa a ficar claro que movimentos antifascistas vão às ruas para enfrentar a cadela que está no cio. O risco de confrontos
sangrentos é grande, como ficou demonstrado hoje nas escaramuças ocorridas neste domingo em São Paulo e no Rio.
O receio é que a explosão da violência seja tudo o que Bolsonaro espera para convencer as Forças Armadas a respaldarem o golpe que ele sonha em dar.
Comentários
A sociedade começa a reagir e não vai parar, pois se parar-mos essa gente vai imppor a todos nós uma ditadura. É inacreditavel ver a postura dos policiais, pois ao que parece, segundo as imagens da televisão, defendiam as pessoas que protestam pelo fechamento do STF, ou seja, contra a democracia, e reprimiam aqueles que começam a reagir contra essa escalada anti democratica que alguns tentam impor ao povo brasileiro
Que bonito presidente! Você em cima de um cavalo rindo aos quatro cantos e o povo sendo esculhambado pelo policia. Veja como ele pensa no povo.
A narrativa bolsonarista aproveitou o vácuo deixado nas ruas, por aqueles que respeitam as regras de distanciamento social impostas pelo coronavírus. Numa estratégia que se repetiu por longos dois meses, buscou falar mais alto. Neste domingo, encontrou contraponto.
Desnecessário dizer que o período de pandemia, com o número de mortos chegando aos milhares no Brasil, diariamente, torna o embate das ruas perigoso. As manifestações antifascistas, protagonizadas pelas torcidas organizadas, ocorreram em São Paulo e no Rio de Janeiro, duas das cidades brasileiras onde o novo coronavírus atinge níveis alarmantes.
Muitos dos manifestantes pela democracia não usavam máscaras e não seguiram as regras de distanciamento social. Colocaram-se em risco. Uma exposição que foi provocada pelas atitudes do próprio presidente da República, conivente com os delírios golpistas de seus filhos e de parte de seus apoiadores.
Bolsonaro vem subindo o tom desde a operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes como parte do inquérito das fake news. Chegou a dizer que “acabou”, sem explicar o que. A democracia? O Supremo?
São essas afirmações que incendeiam os apoiadores mais fiéis ao presidente, e que alimentam os arroubos autoritários de quem quer enterrar a democracia brasileira em nome do que chamam de “liberdade de expressão" - na prática, o ataque inconstitucional às instituições.
Some-se aos delírios antidemocráticos bolsonaristas a crise econômica, que chegou muito antes do coronavírus ao Brasil. O desemprego, o mirrado auxílio de R$ 600 – que seria de R$ 200, pela proposta do governo. A defesa insistente de medicamentos sem eficácia comprovada, que podem colocar em risco a saúde dos brasileiros. A falta de empatia pelas milhares de vidas perdidas. Está feita a conjunção de fatores que movimetou os protestos contra o presidente neste domingo.
Bolsonaro criou o ambiente para a reação. Em plena pandemia. Sem medir as consequências, agravou as cicatrizes da polarização e colocou apoiadores e críticos sob grave risco. Enquanto o presidente dá provas de sua pequenez, o Brasil corre perigo de aprofundar o caos.
Assinale as opções em que as armas não se prestaram a massacrar o próprio povo.
Ao contrário do que dizem nossas elites, e as mãos delas estão sujas, houve por aqui muito derramamento de sangue. O povo, sempre lutador, foi massacrado pelas armas dessas elites.
Confederação dos Tamoios ou Guerra dos Tamoios
Quilombos
Insurreição Pernambucana
Batalha de Uruçumirim
Batalha dos Guararapes
Revolução Praieira
Confederação do Equador
Revolução Constitucionalista do Porto (Portugal, e seus reflexos aqui no Brasil)
Guerra da Independência
Revolução Cabana – ou Cabanagem, ou Guerra dos Cabanos
Guerra da Princesa
Revolução de 30
Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos
Revolta da Carne sem Osso, Farinha sem Caroço
Revolução de Pernambuco
Revolução dos Sabinos ou Sabinada
Revolução Republicana
Revolução Liberal
Revolta dos “Negros de Ganho”
Revolução Constitucionalista
Revolta do Vintém
Revolta do Caldeirão
Revolta dos Malês
Guerra de Canudos
Revolta de Beckman
Revolta do Quebra-Quilos
Revolta de Vila Rica
Revolta dos escravos de Lavras
Revolta da tropa
Revolta após o suicídio de Vargas
Guerra do Contestado
Revolta da Vacina
Revolta da Armada (imperialista)
Revolta da Chibata
Quilombolas do Urubu
Revolta dos colonos europeus
Guerra dos Tupinambás
Guerra das Matas
Guerra Guaranítica
Guerra dos Mascates
Guerra do Paraguai
Guerra dos Cariris
Guerra dos Juanduim
Guerra dos Paiaguás
Campanha da Legalidade
“Guerra Justa”
Guerras Cisplatinas
Guerra do Acre
Rebelião dos Queimados
Levante Comunista ou Intentona Comunista
Levante dos Txukahamãe
Levante dos escravos haussás
Levante florianista
Levante Tupinambá
Levante de Belém
Levante do Batalhão dos Periquitos
Levante tenentista