Chega ao nível do descaramento a maneira enfática como os veículos
tradicionais de comunicação e jornalistas de economia defendem a privatização e
mentem sobre a necessidade do país importar derivados de petróleo a preços
estratosféricos. Ao mesmo tempo, sonegam a informação sobre a auto-suficiencia
que o Pre-Sal conferiu ao país e e ignoram o sucateamento deliberado (e
criminoso) das refinarias nacionais, parcialmente desativadas a partir do
governo Temer. É o caso ,por exemplo, das refinarias Getúlio Vargas, no Rio
Grande do Sul, Paulínia, em São Paulo e Araucária , no Paraná.
Ouvir Carlos Alberto Sardenberg, Mírian Leitão, Vera Magalhães e outros,
defendendo a atual política de preços da Petrobrás é de dar ânsia de vômito.
Claro, não dá pra apoiar a estupidez com que Bolsonaro agiu para conter a alta
dos combustíveis, mas também é entreguismo demais defender o atrelamento dos
preços do diesel e da gasolina na bomba ao dólar e às cotações internacionais
do barril de petróleo.
Mais criminoso ainda, é omitir a informação de que o nosso país exporta
petróleo para os Estados Unidos a preços de banana e importa derivados a preços
de ouro. O noticiário econômico da mídia tradicional é de uma canalhice que
dói.
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