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Promessa de sangue e ameaça à democracia

 


A  análise é do professor Daniel Aarão Reis,  da pós-graduação em História na Universidade Federal Fluminense  e  foi feita em maio. Mas agora, com a vitória dos candidatos de Bolsonaro na Câmara e no Senado, o cenário político para 2022 fica extremamente perigoso. Pelas razões que o historiador já destacava:

“Bolsonaro constituiu um dispositivo de milicianos e paramilicianos ligados às polícias militares que não vão aceitar a alternância de poder em caso de derrota no projeto de reeleição do atual presidente. Isso pode acontecer em 2022 com a ação dos grupos radicais que se mobilizaram no final dos anos 1970 para desestabilizar o processo de transição para a democracia no país, praticando uma série de atentados.  Trata-se de um pessoal truculento, agressivo e tá muito autoconfiante. Têm armas na mão e, provavelmente, vão usá-las se não forem dissuadidos”.

 


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