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Nassif fala do Reinaldo pós-Caminho de Damasco

 


Luis Nassif elogia o artigo de Reinaldo Azevedo no portal UOL sobre o fim da Lava-Jato, mas sem deixar de lembrar a postura do brilhante jornalista durante o processo de impeachment e no início da operação comandada por Sérgio Moro. É importante que não esqueçamos o passado das pessoas, mas louvemos o seu presente, ainda que para chegar ao que é hoje, tenha trilhando o Caminho de Damasco para se converter ao legalismo. Leio Reinaldo com os olhos de Nassif, mas celebro a nova postura do  escriba que se tornou capaz de produzir parágrafos tão densos e tão necessários quanto este:

 “ A Lava Jato de Curitiba acabou? Nem morrer sabe o que viver não soube. Na despedida, operação anuncia ter pedido R$ 15 bilhões em reparação aos cofres públicos. Entre pedir e conseguir, vai uma distância. E quanto custou a destruição da indústria de construção de base no país? E quanto custou em empregos? E quanto custou em agressão ao estado de direito e ao devido processo legal? E quanto custou e tem custado, inclusive em vidas, ao ter ajudado a levar Bolsonaro ao poder? Acabou, mas é “cadáver adiado que procria”. Vaza Jato trouxe as entranhas dessa gente à luz”.


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