Augusto Aras
não considera que houve prevaricação quando Bolsonaro fez ouvidos de mercador à
denúncia de superfaturamento de bilhões da vacina Covaxin. A roubalheira só não
se concretizou graças à CPI da Covid. Tivemos o recente escândalo envolvendo o
MEC e pastores e mais uma vez Aras se vez de cego e surdo. E continuou sem
ouvir e sem enxergar no caso da compra dos ônibus escolares, cujo pregão será hoje,
com superfaturamento previsto de quase R$ 1 bilhão.
Aras vem
ignorando os crimes de Bolsonaro não é de hoje. Seu papel como Procurador Geral
da República é apurar e encaminhar os
processos à instância máxima da justiça que é o STF. Aras faz média com o presidente que o indicou,
porque sempre sonhou e continua sonhando com uma cadeira de ministro do
Supremo. Levou rasteira duas vezes quando das aposentadorias de Celso de Melo e
Marco Aurélio Mello. A expectativa do PGR agora é que Bolsonaro se reeleja e
possa indicá-lo lá na frente para as vagas de Rosa Weber ou Carmem Lúcia. Hombridade?
Esqueçam. Eis aí uma virtude que o
soteropolitano parece desconhecer.
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