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A biodiversidade pede socorro

  A Amazônia, o Cerrado, a Mata Atlântica, o Pantanal. Agora é a vez das restingas e dos manguezais. E assim o governo Bolsonaro vai cumprindo o que saudoso Álvaro Fernandes chamava de “o seu desiderato”. Só agora é possível entender na plenitude o que o ministro do meio ambiente Ricardo Sales queria dizer com “aproveitar a pandemia, que distrai a mídia, para passarmos a boiada”. A devastação das matas e a destruição   gradativa dos biomas é compromisso do presidente com madeireiros, garimpeiros e inimigos da biodiversidade em geral. O Brasil ainda vai pagar caro, mas muito caro mesmo, por ter cometido o deslize de eleger um exterminador do futuro para presidente da república.

Dar ao tempo o tempo que o tempo dá

  Você corre contra o tempo, mas o tempo lhe massacra Você não tem tempo, não dá tempo ao tempo em tempo algum E por isso, nesse tempo louco e mágico ao mesmo tempo Você finge que é dono do seu tempo Por isso só lhe resta tempo para fingir É bom que saiba que quando puder dar um tempo ao tempo Verá quanto tempo você perdeu na linha do um tempo É tempo de refletir sobre você, sobre nós, sobre nosso tempo Um tempo de obscurantismo e alienação quase total Graças a Deus que existe o quase Porque senão eu estaria aqui perdendo meu tempo

Sem zoneamento agrícola o Brasil caminha na contramão da história

  O portal UOL constata em ampla reportagem que o Brasil vem priorizando a soja e o milho e reduzindo os espaços do arroz e do feijão. Tudo em nome da exportação, da venda em dólar. Isso também ajuda a explicar os preços absurdos da dupla mais apreciada pelo paladar do brasileiro. E explica (embora não justifique) o foco do Ministério da Agricultura na soja e no milho e também na pecuária extensiva. Claro que a balança comercial é importante, mas a falta de um zoneamento agrícola que permita a produção do alimento básico é dever do governo federal e dos governadores. Em nome da verdade histórica, devo reconhecer que nos governos Requião, o Paraná se preocupou muito com isso. O então governador não admitia que a cana de açúcar ocupasse espaço das lavouras de subsistência. Lembro de um discurso dele ordenando ao secretário da agricultura que tratasse logo de fazer um zoneamento agrícola no Estado, sob pena de demissão. Gostemos ou não do Requião, mas o fato é que era um político de uma

O perfil desejado revela o desapreço dele pela Constituição

  O papel do STF é fazer com que a Constituição da República   seja cumprida. Mas Bolsonaro tem dado mostras claras de que o respeito que ele devota à Carta Magna é apenas de goela. E isso pode ficar provado novamente a partir do mês que vem quando ele indicar o substituto do ministro Celso de Mello. Bolsonaro já antecipou seu desejo de ver ocupando aquela cadeira alguém que tome cerveja com ele nos fins de semana. Isso depois de ter dito que indicaria um ministro “terrivelmente evangélico”. Ora, a Constituição não diz em seu artigo 101 que para ser ministro da Suprema Corte a pessoa   tem que ter notório saber jurídico e reputação ilibada? Então, se o presidente da república acha que o critério não é este e sim o do indicado  tomar cerveja com ele, então dá pra ver o tamanho da esculhambação que  está tramando para avacalhar ainda mais as instituições brasileiras. Se o indicado não se encaixar como uma luva no perfil de ministro do STF, caberá ao Senado cumprir seu papel e frita

Livro-bomba de Mandetta coloca Bolsonaro como genocida

   “Um Paciente Chamado Brasil”.  Este é título do livro que o ex-ministro da saúde Henrique Mandetta está lançando. Fala exclusivamente dos 90 dias em que atuou na estruturação de um plano de combate ao novo coronavírus. Alertado pela OMS e com base em laudos de infectologistas do mundo todo, Mandetta diz que sabia da gravidade da situação e não conseguia colocar o problema para o presidente Bolsonaro, que simplesmente o ignorava, tipo “e daí, o queco...?" As projeções do Ministério da Saúde já apontavam para o número trágico de 30 mil mortos e Bolsonaro continuava fazendo muxoxo da situação. Bolsonaro estava preocupado sim, revela Mandetta, mas com a possibilidade de adversários  como João Dória, se aproveitarem da pandemia para capitalizar politicamente. Mais tarde ele começou a defender a cloroquina e se irritava cada vez que surgia alguma contestação à eficácia do medicamento.   “Numa das ocasiões, Bolsonaro sugeriu que fossem feitas mudanças na bula do remédio por decreto,

E agora, José?

  O Secretário da Saúde Beto Preto anunciou que as aulas presenciais não devem voltar no Paraná este ano. Agora quero ver se os donos de escolas privadas de Maringá vão continuar protestando contra os decretos municipais de fechamento. 

Crônica do fiasco anunciado

  Quando a arrogância decorre do êxito, fala-se que o sucesso subiu à cabeça. Com Bolsonaro é o contrário: ele vai mostrar hoje na abertura da Assembléia Geral da  ONU (às 10hs)  que o fracasso lhe subiu à cabeça. Chico Alves (colunista do UOL)

Isso era inimaginável, mesmo durante a ditadura militar

  Quando você poderia imaginar um presidente da república se propor a ceder um espaço no território nacional para que um país imperialista viesse montar   aqui   uma base militar para atacar um vizinho nosso? Por essa e por outras é que o salamaleque feito a Mike Pompeo em Roraima pelo chancer do Brasil,   o delinquente intelectual Ernerso Araújo, precisa receber uma reprimenda do Congresso Nacional. Se o nosso parlamento não fizer isso estará concordando com esta sandice e jogando lama sobres sua história.  

Mediocridade previsível

É tradição o presidente do Brasil abrir todo ano a Assembleia Geral da ONU. Isso vem desde o início da guerra fria, quando o brasileiro Oswaldo Aranha abriu a primeira reunião da organização que tinha cerca de 50 países membros.. Bolsonaro abre amanhã a 75ª. assembleia e vai defender a sua desastrosa política ambiental e sua posição criminosa diante da pandemia. Pode apostar: o discurso terá repercussão negativa em todo o mundo e nosso país será mais uma vez, motivo de chacota.  

Simples assim

  Enquanto 238 ricos acumulam R$ 1,6 trilhão, cerca de 10 milhões de brasileiros passam fome. Se   você acha que esta concentração de renda criminosa é normal, então você é de direita. Ou é um perfeito idiota.

O general Heleno devia dormir sem essa

  O general Heleno chamou professores de maconheiros. Aí recebeu essa resposta do professor de História Rodrigo Elias: "  Eu sou professor de História, general. Não fico ofendido em ser chamado de maconheiro – embora, por acaso, eu não seja. Pelo menos não fui para o Haiti assassinar negros pobres. Também não roubei dinheiro público no COB. Essas culpas (genocídio, racismo e roubo) eu não carrego".

Olhe bem, preste atenção...

  Parece um jogo de xadrez. Pelo menos seis dessas peças aí fazem parte de uma estratégia eleitoral. Pela soma ou pela divisão, um deles estará no segundo turno para unir os demais e facilitar o caminho de volta dos Barros à Prefeitura. O jogo é jogado e se você tem olhos de ver, vai identificar quem é quem nesse tabuleiro

Começou o esquenta para o centenário dele

  “Esperançar a América Latina: Rumo ao Centenário de Paulo Freire” . Este é o título do ato político que está sendo lançado   pelo Conselho de Educação Popular da América Latina e do Caribe. O ato é uma espécie de esquenta para os 100 anos do educador, que hoje, exatamente hoje, faria 99. O mundo todo reconhece o legado intelectual de um dos maiores educadores de todos os tempos. É brasileiro, mas no Brasil de hoje ele é execrado pela escória que está no poder desde janeiro de 2019.  

Um negócio desses daria, no mínimo, cassação e cadeia em um país sério

  QUEBRADEIRA, MAIS DESEMPREGO E MISÉRIA. O GOVERNO BOLSONARO E SEU POSTO IPIRANGA TÊM TUDO A VER COM ESSE QUADRO ATERRADOR. VEJA SÓ ISSO: Milhares de empresas quebraram porque não tiveram acesso ao crédito prometido durante a pandemia. O governo , que poderia ter disponibilizado o dinheiro através dos bancos públicos , preferiu entregar mais de R$ 1 trilhão a bancos privados para que eles fizessem os repasses. Mas impuseram tanta exigência burocrática que pouquíssimos peque nos e médios empresários conseguiram tomar dinheiro a juros baixos e com longo prazo de carência. O resultado foi falência em série e muito mais desemprego. Informam economistas que não têm compromisso com as mentiras de Paulo Guedes que o governo ainda paga juros sobre a dinheirama que ele mesmo deu de mão beijada para melhorar a liquidez dos bancos. Ou seja, o tesouro dá o dinheiro e ainda paga uma espécie de aluguel para que a montanha de cédulas fique guardada nos caixas fortes dos grandes bancos. É ou não

Grande Ualid, quanto orgulho por ser seu amigo, cara!

    A Federação Árabe Palestina, presidida pelo meu amigo, o maringaense Ualid Rabah, repudia a pantomima do presidente Trump, que assina hoje na Casa Branca, como mediador, um acordo de normalização das relações Israel-Emirados Árabes. Não é um acordo de paz, porque os Emirados, Barém à frente, deram as costas ao povo palestino, e como diz o grande Ualid, em nota da   Fepal, “um regime árabe que dá as costas à Palestina e, por uma disputa baixa para fortalecer seu protagonismo na região, ajuda a legitimar os crimes da ocupação e a violação continuada dos direitos humanos na região”. O acordo a ser assinado nesta quinta-feira na Casa Branca é , ressalta a nota   “uma vergonha, significa mais um duro golpe à Iniciativa Árabe de Paz de 2002, que prevê a normalização das relações com Israel – sim, desejada pelos países da região – desde que este ponha fim à ocupação, devolva aos palestinos os territórios ocupados em 1967 e admita uma solução justa para o problema dos refugiados”.

Por que o arroz virou ouro no Brasil?

  O jornalista Luis Nassif  responde com o seguinte argumento irrefutável:   Ocorre que diante da pandemia, todos os demais países, prevendo dificuldade de obter o produto no mercado externo, trataram logo de formar seus estoques reguladores. Os países produtores não exportaram, priorizaram o abastecimento interno. No Brasil ocorreu exatamente ao contrário. Os produtores viram na desvalorização do real a grande oportunidade de tirar o pé do lôdo, vendendo em dólar. Portanto, o que se vê hoje nos supermercados é consequência da total incapacidade de um governo que não governa.

Na mira do Gaeco

  Deu no Blog do Rigon: "Policiais do Gaeco estão dando apoio a uma operação de São Paulo. Ainda não se sabe o motivo da que seria Operação Paraná. Recentemente o líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal foi citado em delação premiada de diretores da Galvão Engenharia, acusado de receber mais de R$ 5,5 milhões de propina. A informação é de que se trata de investigação de desvio de dinheiro público. No escritório político do deputado acontece cumprimento de mandado de busca e apreensão. Barros foi ministro da Saúde do governo Michel Temer".

Adeus, amigo Frank

  Morreu hoje de manhã o empresário e jornalista Frank Silva, dono do O Diário, que infelizmente foi à falência há pouco mais de um ano. Frank estava há 20 dias internado no Hospital Maringá, onde tratava de um câncer. Nos deixou aos 78 anos de idade. Meus sentimentos à família . Frank fazia parte da história da cidade, como cidadão e como empresário da comunicação. Que Deus o tenha em bom lugar.

Os gafanhotos querem destruir o estado

  Bolsonaro quer acabar com o Regime de Jurídico Único e com o fim da estabilidade do servidor. Enfim, quer desmontar o serviço público, o que implica desossar o estado e prejudicar imensamente a população. A PEC 032/20 , da assim chamada reforma   administrativa   tem tudo para ser aprovada, porque ao lado do Bozo está esse time de gafanhoto aí da foto.

Um ato de violência contra a professora Ana Lúcia

  O PDT deu um tiro no pé impedindo a candidatura da professora Ana Lúcia Rodrigues a vereadora em Maringá. Ninguém mais do que ela conhece os problemas da cidade, principalmente as mazelas sociais que tanto combateu como coordenadora do Observatório das Metrópoles da UEM. Não sei as razões, mas nada justificaria um partido abrir mão de quadro tão qualificado como este. Se a Justiça Eleitoral não reverter o impedimento, Maringá poderá ter perdido a grande oportunidade de mandar para a Câmara Municipal uma grande vereadora, que honraria cada voto, inclusive o meu. À professora Ana Lúcia minha solidariedade e a minha torcida para que tal sandice não se concretize.