O general Heleno chamou professores de maconheiros. Aí recebeu essa resposta do professor de História Rodrigo Elias: " Eu sou professor de História, general. Não fico ofendido em ser chamado de maconheiro – embora, por acaso, eu não seja. Pelo menos não fui para o Haiti assassinar negros pobres. Também não roubei dinheiro público no COB. Essas culpas (genocídio, racismo e roubo) eu não carrego".
Comentários
Militar de antes, militar de sempre; ainda mais os brasileiros. Desde sempre, alimentam este fantasma do "comunismo". O Brasil não tem a menor condição de avançar para o socialismo. Nunca teve. Realmente, seria pior do que na Rússia ou na China. O socialismo democrático exige organização, regras acordadas e seguidas, compromisso de todos com todos, além de forças produtivas altamente desenvolvidas. Portanto, este argumento é para criar medo na população e justificar destruir opositores e as instituições democráticas. Dizem que os militares toleram qualquer coisa, exceto quebra de hierarquia e falta de disciplina. Será ? O problema não são os oficiais superiores, mais bem formados e conscientes, mas os oficiais subalternos, muitos alienados pelo neopentecostalismo. Além das milícias, estes militares subalternos compõem a base militar do Bolsonarismo.