. Elza Correia Sem nenhuma pretensão de ser desmancha prazer de ninguém compartilho teimosas reflexões. Normalmente, nesta época do ano, fico banza, cabisbaixa, quase triste! Tentar saber a razão deste sentimento, já desisti faz tempo! Tenho cá comigo que isto deva ter sido gestado ainda em minha infância, quando passamos vários Natais na maior penúria! No fundo, no fundo, esse consumismo exacerbado, a comilança beirando a gula, o corre-corre frenético atrás dos presentes, me dá gastura… E a árvore? Verdinha coberta de neve de mentirinha. O Papai Noel, sem querer generalizar, muitas vezes é trabalhador desempregado fazendo um “bico” para comprar seus próprios presentinhos, ardendo em chamas em suas vestes (que já foram verdes, agora vermelhas por intromissão da Coca Cola), barba falsa de algodão desfiado ao lado de trenó puxado por renas siberianas, distribuindo balinhas o dia todo, sentado em
MESSIAS MENDES - Informação e análise, com o máximo de isenção e imparcialidade. Meu compromisso? É nunca afrontar a realidade dos fatos.