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O alerta não é de hoje


A vereadora Marly Martin, que vem há tempos querendo saber sobre a existência de algum plano de emergência para caso de acidente no túnel do Novo Centro, continua sem resposta. Há um claro jogo de empurra sobre responsabilidades. E os riscos são iminentes. Volto a lembrar que falei disso logo no início do blog em 1997. A nota que transcrevo agora foi postada no dia 9 de março daquele ano:

"Provocada pelo Ministério Público a ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres, fez uma vistoria nos três mil metros de túnel do Novo Centro de Maringá. Isso foi há mais de um ano e até agora ninguém conhece o relatório. É possível que a Prefeitura o tenha. A solicitação partiu de ambientalistas preocupados com a falta de suspiros adequados para a dissipação da fumaça de óleo diesel que as locomotivas soltam diariamente lá dentro. Segundo um desses ambientalistas, constatou-se na época que o potencial de risco do túnel é muito grande. Devido a corrosão provocada pela fumaça, já havia rachaduras nas estruturas de concreto do túnel. E foi verificado também um grande número de dormentes podres. Não se tem notícia de que algum reparo tenha sido feito pela ALL, empresa que explora o trensporte ferroviário na região. Parece que o túnel anda meio abandonado, tanto que serve hoje de esconderijo de viciados em drogas. Há informações de que o espaço deixado para uma futura estação intermodal de passageiros também vive cheia de desocupados. Não se tem conhecimento de que a América Latina Lojística disponha de algum plano de emergência para casos de acidentes. O mesmo engenheiro que me falou dos riscos que oferecem as arquibancadas cobertas do Estádio Willie Davids também manifestou preocupação com o túnel do Novo Centro. Sugiro aos pauteiros dos jornais locais e das emissoras de TV, que programem matéria sobre o assunto. Com segurança não se brinca. As autoridades públicas, principalmente as ligadas a segurnaça, precisam tomar ciência do potencial de risco a que me refiro e, claro, agir imediatamente".

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