Caro Messias, você tem razão, essa elite provinciana de Maringá perdeu a noção. O setor imobiliarista , apesar de ser muito poderoso (a ponto de comandar um prefeito fantoche e a maioria de um câmara de vereadores de joelhos), vem criando uma bolha imobiliária que tem um limite, e penso que ele está muito próximo. Maringá é uma cidade de fantasia, de faz de conta, onde uma meia dúzia de provincianos hipócritas e com dinheiro fazem deste lugar seu quintal. Há uma geração de maringaenses jovens que não terão acesso a empregos dignos, bem como oportunidades de se desenvolverem na sua própria cidade. Estes jovens já não tem lugares para lazer, não tem eventos culturais populares. O espaço público em Maringá foi negligenciado para ser canalizado para os “shoppings”, para um consumismo ridículo e pior, não acessível a grande maioria. Aqui, se pressiona contra a representação na câmara de vereadores (para, na seqüência, aumentarem seus vencimentos), disparam-se tiros contra a câmara,assassina-se ex secretários que sabiam demais, renovam-se contratos imorais com empresas de ônibus e por fim, se pretende construir “monumentos à modernidade”! Essa é Maringá , um lindo lugar , com um povo trabalhador e com uma elite corrupta, corruptora e provinciana.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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