
Até final de 2014 Neymar fica no Santos por um "modesto" salário de R$ 3 milhões. Não sei se comemoro na condição de santista ou se fico perplexo como a maioria dos brasileiros, que assistem, encantados, o desfecho de uma trama surreal.
Viva o talento, Neymar tem méritos de sobra para subir ao paraíso econômico, mas o problema não é ele: é a desigualdade brutal que existe no próprio futebol, onde tantos craques com talento equivalente, vivem na pindura e sonhando chegar a este paraíso com generosos 10% do supersalário que a joia santista passa a receber.
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