Bolsonaro vai mesmo criar a carteira profissional que não garante direitos trabalhistas ao empregado.
A carteira de trabalho com capa verde e amarela está sendo gestada no Ministério da Fazenda e vem no bojo da reforma da previdência a ser implantada com a aprovação dessa. Quem tiver essa carteira abre mão dos direitos trabalhistas, inclusive férias e 13º. salário. Segundo o bem informado jornalista político Kennedy Alencar, o empresariado não vê a hora de poder contratar e remunerar o tempo trabalhado, sem ter que pagar vantagens sociais consagradas na CLT desde Getúlio Vargas.
Paulo Guedes acha que assim o empresariado terá mais disposição para empregar. Nesse contexto, pobre do trabalhador que tiver a carteira azul. Ao se candidatar a uma vaga, ouvirá do empregador a seguinte pergunta : “Qual ao cor da sua carteira?”. Se responder que é azul, ouvirá simplesmente: “Sinto muito, mas não há vaga. Quando optar pela verde e amarela, quem sabe...”.
Com esse novo tipo de contrato de trabalho, o empregado é que terá que poupar para a sua futura aposentadoria, se quiser um dia se aposentar. Os jovens que ingressarão doravante no mercado de trabalho não terão escolha: ingressarão automaticamente no regime de capitalização e além de esquecer esse negócio de aposentadoria, terão que esquecer também 13o., férias remuneradas e fundo de garantia.
Essa deverá ser a nova realidade do mercado de trabalho, que criará o trabalhador de primeira classe e o de segunda classe.
Essa deverá ser a nova realidade do mercado de trabalho, que criará o trabalhador de primeira classe e o de segunda classe.
Alguém poderia imaginar viver uma situação dessa algum dia na vida? Pois prepare-se porque assim será no governo Bolsonaro. Claro, o jovem que está apenas chegando ao mercado de trabalho, vai sentir na pele a desgraça que é isso, ao mesmo tempo em que o empresariado se regozijará, pois estará livre de uma série de obrigações sociais que lhe impunha a legislação ainda vigente.
Isso é bom para o país? É péssimo, porque o próprio empregador, que hoje comemora, verá que a relação custo benefício não poupará seu negócio ali mais adiante. Sim, porque a insegurança jurídica e a fragilização do trabalhador, impacta também no empregador; A inevitável redução da massa salarial reduz inevitavelmente o consumo das famílias. E o consumo das famílias, qualquer imbecil sabe disso, é que move o motor da economia.
Comentários
Pesquisas já mostram isso.
Talvez só reste tropa na rua e na degola para sustentar o ideário dos chacais.
Se a crise piorar, talvez tenhamos o ambiente ideal para o povo se livrar das castas que o mantêm refém.
Marajás de executivo, legislativo, judiciário, ministério público, mídia e setor financeiro são os algozes da sociedade.
O governo está cheio de militares, guerra de milico brasileiro é só em tabuleiro,com soldadinho de plástico. Deveriam estar varrendo as ruas ,para serem um pouco mais produtivos e justificar o dinheiro que o país pobre joga em cima deles, recebendo em contrapartida sua cumplicidade com um demente que quer acabar com o Brasil.
venho repetindo desde o golpe sujo contra Dilma: eles querem o estado mínimo para saquearem tudo o que puderem
Bolsonaro cagando na boca do povo e o povinho ainda tá no #Globo lixo...kkkkkk cara é piada esse Brasil.
A direita fazendo barba e cabelo na esquerda caviar e burocrática.
Essa carteira poderia chamar de carteira escravo kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ainda não se sabe o que será a tal “Lava Jato” da Educação, anunciada há dias por Jair Bolsonaro, mas os disparos de mensagens feitos hoje pelo presidente mostram que se trata de uma ação com viés é nitidamente ideológico, boa razão para o nome que para ela se escolheu.
“Há algo de muito errado acontecendo: as prioridades a serem ensinadas (sic) e os recursos aplicados”, diz ele, para afirmar que “dados iniciais revelam indícios muito fortes que a máquina está sendo usada para manutenção de algo que não interessa ao Brasil.”
Se não fosse o presidente da República, mas um estagiário, o texto seria jogado fora: não tem os famosos “quem, o quê, onde, quando e como” que se esperam de uma notícia.
Como é, porém, lixo oficial, espere-se uma ainda imprevisível ofensiva contra a Universidade, justamente onde Bolsonaro já antecipa esperar “greves e movimentos coordenados prejudicando o brasileiro”.
Vejamos o que o tal Vélez, o energúmeno que dirige o MEC. E o que Moro, o pusilânime, fara para agradar ao chefe.
Da Polícia Federal, nada se espere, pois universidade é apenas o lugar chato que tiveram de frequentar para obter o diploma indispensável ao concurso para entrar na instituição.
Certamente podem existir irregularidades numa rede de ensino superior federal que tem, hoje, perto de 1,3 milhão de vagas.
Infinitamente menores, claro, que na sonegação de impostos e nas falcatruas bancárias, contra as quais não se vê a fúria do capitão.
Esperemos o que vem, mas é nítido que Bolsonaro quer criar um novo “inimigo da Pátria” que distraia a atenção e possa se ajustar aos recalques e frustrações da pequena classe média ignorante que o idolatra.
OS TRABALHADORES NEM IMAGINAM, o que está dentro da dita reforma da previdência de Jair Bolsionaro. Segundo especialista na área a referida reforma vem totalmente contra os interesses do trabalhador. Novamente é penalizado somente o trabalhador. As grandes fortunas são esquecidas novamente.
O presidente twitteiro e os mãos de tesoura que comandam a economia pensam em como vai ser o próximo trimestre ou na próxima encomenda do tal mercado.
Isso aí de melhorar a vida do trabalhador é coisa daquele barbudo que tá preso.
E a gente não faz NADA.
Me perguntou até quando seremos complacentes com isso. É imperioso, mais do que nunca, que a bandeira Lula Livre seja defendida com unhas e dentes!