A reforma da previdência surfa na onda do jornalismo de esgoto, como o que o JN mostrou esta noite.
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Uma das lições básicas do jornalismo, desde os meus tempos de foca, era de que uma reportagem para ser completa e imparcial, precisa apresentar os dois lados da moeda. Cultuar o princípio do contraditório é que dá brilho e feição democrática ao exercício da nobre missão de informar.
Vendo a coisa por este ângulo, que considero correto, é que não consigo engolir a cobertura que a mídia, sobretudo as redes de televisão, faz da reforma da previdência. O Jornal Nacional de hoje, por exemplo, dedicou um bloco inteiro ao tema. Deu ênfase à Comissão Especial, ouviu deputados e parlamentares, todos defendendo a PEC e com o discurso único de que se a reforma não for aprovada, o país quebra e o governo não terá dinheiro em futuro próximo para pagar os aposentados e pensionista. De repente a previdência foi elevada à condição de vilã do déficit público, o que é uma deslavada mentira.
Mas a mentira é encoberta pela parcialidade do jornalismo televisivo, que em nenhum momento informa sobre as fontes de financiamento da seguridade social, que tem um superávit anual de mais de R$ 50 bilhões, apesar dos 30% tungados pelo governo por meio da famigerada DRU. E não informam ainda os crápulas do jornalismo de esgoto, que a Proposta de Emenda Constitucional de Paulo Guedes traz embutidas no texto, algumas malandragens, como a que mexe no BPC (Benefício de Prestação Continuada) e a que tira de milhões de brasileiros os rendimentos do PIS, limitando o pagamento a quem recebe apenas um salário mínimo. Some-se a isso o fato gravíssimo, de que Paulo Guedes quer tirar a Previdência do tripé da seguridade social, porque aí sim, ela quebra de vez.
Está cheio de economistas que questionam em cima de dados oficiais essa questão do déficit. Mas nunca são ouvidos, porque a fala de especialistas em assuntos previdenciários como as auditoras fiscais aposentadas da Receita Federal, Denise Gentil e Maria Lúcia Fatorelli, jogaria por terra os frágeis argumentos do governo, que faz chantagem com a população ao pintar a situação de caos que não existe.
Está cheio de economistas que questionam em cima de dados oficiais essa questão do déficit. Mas nunca são ouvidos, porque a fala de especialistas em assuntos previdenciários como as auditoras fiscais aposentadas da Receita Federal, Denise Gentil e Maria Lúcia Fatorelli, jogaria por terra os frágeis argumentos do governo, que faz chantagem com a população ao pintar a situação de caos que não existe.
Não existe ainda, porque a reforma de Paulo Guedes quebrará de vez a Previdência Social, prestes a copiar o modelo chileno, de capitalização, que vem provocando um número assustador de suicídios. Só lembrando que o sistema previdenciário chileno vem da dutadura Pinochet e foi concebido por economistas formados na Universidade de Chicado, de onde vem Guedes, o nosso Chicaco Boy.
Comentários
Agora roubarão só oitocentos bilhões dos pobres e desamparados? Antes diziam mais de um trilhão.
“Só” roubarão oitocentos bilhões!
É um privilégio para poucos. Serão roubados só em oitocentos bilhões.
Comemoremos????
e a justiça? antes das eleições proibiram a palavra de Lula,ainda que fosse por um vídeo!!!tamanho o pavor que tem da figura gigantesca do Lula ao se compararem com ele.
O mais difícil da luta civilizatória contra a direita bandida: o fato de que estes(as) canalhas não têm o mínimo [o mínimo!] de vergonha nas fuças!
PS: Primeiro-ministro de Portugal José Sócrates diz que Sergio Moro é “indigno, medíocre e lamentável”.
(...)
FONTE: https://www.conjur.com.br/2... - 25 de abril de 2019
FORA DE PAUTA.
----------O general e vice-presidente da República Hamilton Mourão (PRTB) afirmou em entrevista ao jornal francês Le Monde que a ditadura militar que vigorou no Brasil por mais de vinte anos "matou muito poucas pessoas".... ------------ Fonte uol
Anistíamos os genocidas fardados pro-yanquee para termos que ouvir tamanha imoralidade ,ditas por um GOLPISTA IMORAL que veste farda ,para desencanto de muito burgués metido a esquerdista.
O Bozo deve cair em 2020 e vem ai o Mourão, e depois o João Doria? estamos perdidos, vamos agir esquerda burocrática e ir a luta pelo amor de Deus.
A imprensa toda tá comprada, Antagonista é o porta voz oficial da lava jato e o Mainardi é tão somente um "agro-jornalista" (plantador de notinhas). Desde humilhante prisão do Lula não tenho mais estômago e fígado para ler, ouvir e assistir antagonista, globo, folha, estadão, jovem pan, Augusto Nunes. Bizarro foi um vazamento ao vivo diante de um "juiz" como aconteceu com o antagonista e o Moro. Lembram? Moro afinou porque no depoimento apenas tinham Judiciário, Ministério Público e Advogado. O advogado denunciou em tempo real o vazamento e o juiz prevaricou. Simples assim.
Diálogo travado entre a defesa de Marcelo Odebrecht e Sergio Moro:
Defesa de Marcelo Odebrecht — Antes que Vossa Excelência encerre a gravação, estou vendo aqui, no site Antagonista, que o depoimento do senhor Marcelo está sendo transmitido, neste exato momento, em tempo real, de sorte a desrespeitar a determinação de Vossa Excelência do segredo de Justiça. Está aqui. Quer que eu coloque para Vossa Excelência? (…) E só pode ser vazado daqui de dentro. Então, nós estamos numa situação de flagrância. É só entrar no site e ver.
Juiz Sergio Moro — Tá… Ehhh… A gente trata disso sem precisar da gravação aqui.
Defesa de Marcelo Odebrecht – Não, não, faço questão que isso fique registrado aqui.
Juiz Sergio Moro – Não, sim, mas…
Defesa de Marcelo Odebrecht – Vossa excelência não quer ver a fidelidade da transmissão?
Juiz Sergio Moro – Sim, doutor. Mas é uma questão pertinente ao interrogatório dele [Marcelo Odebrecht]. Nós tratamos na ata. Pode interromper a gravação.
A previdência social é o âmago do Estado do Bem Estar Social brasileiro, destruí-la, o que evidentemente, está em curso, significará para as gerações futuras o fim de qualquer tipo de proteção social pública. Um sistema construído ao longo de décadas, com o sacrifício de milhões de cidadãos brasileiros. Todo resultado desse esforço será entregue graciosamente a uns poucos bancos brasileiros, conhecidos pela forma "magnânima" como tratam seu povo. Valerá à pena tamanho absurdo.