Desde 1988 (ano de criação do SUS) o governo federal
repassa recursos do programa Saúde da Família para os municípios conforme a
população do ente federativo. A partir agora, o repasse será de acordo com o
número de cadastrados nas unidades básicas. A nós leigos, isso não quer dizer
nada, mas os especialistas da área tem essa alteração como uma verdadeira
tragédia para a saúde preventiva no país. Trata-se, pois de uma estratégia
malandra, filha da puta pra dizer o mínimo, cujo objetivo é reduzir os gastos da
atenção básica à saúde da população carente. Tudo dentro da política de corte de
gastos sociais engendrada pelo banqueiro Paulo Guedes, que Bolsonaro engole,
por um misto de ignorância e má fé
mesmo. A previsão do Chicago Boy é
cortar R$ 290 milhões nos repasses do PSF às grandes cidades. Mas segundo
cálculos do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde de São Paulo, só aquele
estado perderá R$ 732 milhões.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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