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Estão esquecendo do Capitólio, onde pode morar o perigo para Trump, caso ele vença

  Está todo mundo de olho na eleição de presidente, mas os EUA renovam nessas eleições 35   das 100 cadeiras no Senado e todas as 435 cadeiras da Câmara dos Representantes. No Senado o Partido Democrata está próximo de suplantar a maioria republicana e na Câmara deve manter a maioria. Se Biden vencer, terá vida fácil no Capitólio. Se der Trump, o republicano vai comer o pão que o diabo amassou. E pelos vários crimes que tem cometido, inclusive de genocídio no caso da pandemia, dificilmente terminará o segundo mandato.

Ah, isso não lhe diz respeito? Então prepare a vaselina

  O que vai interessar a você saber se o Banco Central deve ou não ser independente? Certamente, nada. Mas e se alguém lhe disser que é o BC responsável pela estabilidade da moeda; que é o BC responsável pela taxa de juros, do seu cheque especial, por exemplo? O Banco Central é subordinado desde sempre à presidência da república e a taxa de juros por ele definida geralmente tem relação direta com a política econômica do governo, qualquer governo. Agora, imagine o Banco Central independente, nas mãos de rentistas, de banqueiros que sugam o seu e o meu sangue? Imagine o Banco Central atuando institucionalmente para favorecer os bancos privados, cuja mercadoria é única e exclusivamente o dinheiro, não deles, mas do seus correntistas, grandes ou pequenos, que somos quase todos nós. Enfim, o estado brasileiro poderá deixar de ter o comando do BC com a cumplicidade do Congresso Nacional. Claro, isso não lhe diz respeito, mas e quando você perceber que os bancos que lhe exploram por meio de t

The Intercept pega governo do Paraná na mentira

  A escola militarizada é o único projeto que Bolsonaro tem para a educação no país. No Paraná, Ratinho Júnior é pego na mentira pelo site The Intercept Brasil. Segundo denúncia do site, o governador usou dados falsos do Ideb para justificar a implantação do colégio cívico-militar em vários municípios do   Estado: “Para convencer a patuleia de que a mera entrega da direção a policiais militares aposentados irá transformar escolas públicas com “baixos índices de fluxo e rendimento escolar” num “modelo vencedor” ,Ratinho Junior e seu secretário da Educação, Renato Feder   lançaram mão de uma mentira: a de que “a média das escolas cívico-militares no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica é 20% maior do que na educação tradicional”. Estão mentindo. Uma  reportagem da Folha de S.Paulo , publicada em fevereiro passado, explica que “escolas militares têm desempenho similar ao de unidades com perfil parecido”. Ainda: “acima da média, centenas de colégios estaduais com alunos do mesmo

Eles fazem política com p minúsculo

  Eis aí a essência da negação da Política, com P maiúsculo.   “A Política (assim mesmo com P maiúsculo) é a possibilidade de solidarizar-se com a dor alheia, é o alegrar-se com a alegria do outro, é o sofrer com o sofrimento do outro”. Ao buscar inspiração em Aristóteles para esta reflexão, o jornalista Bob Fernandes conclui que gente do tipo de Bolsonaro e Trump é a negação da política com P maiúsculo. São seres abjetos que só se expressam a favor do coletivo, quando buscam nesse coletivo algum dividendo pessoal, como o voto para conquistar ou se manter no poder.

Será que Freud explica?

  Em uma entrevista à Rádio Gaúcha, Ricardo Barros deu chilique quando o apresentador do programa , referindo-se à troca de favores entre Bolsonaro e o Congresso usou a expressão troca-troca. Imediatamente Barros levou a coisa pro lado sexual e expressou a  homofobia que está no seu subconsciente: “Que conversa é essa rapaz? Você é gaúcho”. A partir daí, Barros Federal lá da Europa, onde está morando:  “A masculinidade dos bolsonaristas é frágil como a do seu “mito”. Um bando de homens homofóbicos, porém bombou nas redes sociais. Até o Jean Wylly s criticou o ex-colega de Câmara assombrados pelo fantasma do prazer de serem penetrados

Do fundo do mar grita o velho Ulisses: "Maldito seja este leitão vesgo!"

  Ricardo Barros falou merda, foi criticado por juristas e analistas de todos os matizes, mas pelo jeito a merda não saiu só da cabeça dele. Certamente , na condição de líder do governo Bolsonaro na Câmara, ele expressa o desejo do chefe, que quer uma ditadura para chamar de sua. A prova disso é que Barros já anunciou que vai entrar com Projeto de Decreto Legislativo propondo a realização de um plebiscito para uma nova constituinte. Ele aproveita a onda chilena e, numa demonstração de claro oportunismo, faz média com o presidente Boçalnaro e consegue holofotes, na lógica do “fale bem ou mal, mas falem de mim”. A Constituição Cidadã, proclamada por Ulisses Guimarães em 1988   é uma vistosa adolescente que se fosse cumprida à risca, já teria transformado o Brasil num país socialmente melhor, culturalmente mais evoluído e economicamente mais sólido. Se é assim, o que as instituições tem que fazer, é respeitá-la e fazê-la funcionar . “Quem está contra a Constituição está contra o Brasil”

Moro, de ladeira abaixo

  Notem que Sérgio Moro se esforça agora para se consolidar como referência ética do Poder Judiciário, ignorando o fato do site  The Intercept Brasil ter lhe derrubado a máscara. Não dá mais pra ignorar que na Lava Jato, para ele processo tinha capa. Portanto, a tendência é ele se afundar cada vez mais, apesar da Globo tentar fazer o possível para resgatar o ex-ministro de Bolsonaro do pântano.

RB foi buscar lã e voltou tosquiado

  Ricardo Barros mostrou hoje ser um oportunista da pior espécie. Aproveitou a onda chilena para sugerir um plebiscito no Brasil visando uma nova constituição, pois que essa, na sua visão, contém mais direitos do que deveres. Só não contaram pra ele que a Constituição chilena em vigor não foi discutida e nem votada, foi imposta pelo ditador sanguinário Augusto Pinochet. A do Brasil, ao contrário, é fruto de uma assembleia nacional constituinte, da qual participaram grandes nomes da política e da inteligência brasileira.  Barros, na verdade, quis holofotes. Quis também fazer média com o presidente que agora serve (ele serviu a todos, desde FHC), porque sabe que dar um golpe de estado é maior desejo de Bolsonaro. Mas o tiro de Ricardo Barros saiu pela culatra. Ele esperava afagos no ego mas só levou porrada. Porradas merecidas, diga-se de passagem, porque a sua fala revela mais do que desonestidade intelectual, revela pusilanimidade e total falta de percepção da realidade que o cerca

O povo chileno nos ensina

O povo chileno  mostrou neste domingo  para o mundo que sempre chega a hora da memória dos ditadores sanguinários  arder no fogo do inferno.

O seguinte é esse, percebe?

  A sensação que eu tenho é que Bolsonaro vai prorrogar por mais um ou dois meses, a partir de dezembro, o auxilio emergencial. O seu líder Ricardo Barros sabe disso e por isso deve ter tirado da cartola este coelho para a sua candidata em Maringá. Aí , caso eleita,  ela não precisará cumprir a promessa vã de continuar com  auxilio no âmbito municipal. Se for este o caso, o engodo torna-se ainda maior.

A bondade da coronel

  A candidata do PP à Prefeitura de Maringá, coronel Audilene, surge na reta final da campanha com uma proposta mirabolante, dessas tipo, tirar um coelho da cartola. Ela promete manter a partir do ano que vem o auxilio emergencial para os maringaenses que estarão recebendo o benefício do governo federal até dezembro. Será que saiu da cabeça dela? Isso me parece ter a assinatura de Ricardo Barros.

É bom que o Brasil atente para o alerta de Paulo Nogueira Batista Jr.

                    Paulo Nogueira Batista Jr não é nenhum esquerdista e muito menos alguém que tenha afinidade com o PT, por exemplo. Mas é um economista qualificado, reconhecido no mundo todo como um grande formulador de conceitos sobre teorias econômicas.   Por exemplo,   exerceu várias atividades na área acadêmica e no setor público. Foi Secretário de Assuntos Econômicos no Ministério do Planejamento em 1985-86 , Assessor Especial do Ministro da Fazenda para Assuntos de Dívida Externa e representante brasileiro na cúpula do FMI. É dele o alerta mais contundente desse momento trágico do bolsonarismo: “Nosso grande desafio hoje é colocar um paradeiro no processo de desmontes que o governo Bolsonaro faz no país. Bolsonaro desmonta a saúde, a educação, o meio ambiente. Enfim, desmonta o Brasil enquanto nação. Isso é de uma gravidade que vocês não fazem ideia”.

Seu Dondinho e dona Celeste jogaram a forma fora, sem perceber que haviam concebido um rei

  Como Edson Arantes do Nascimento ele é uma figura contraditória. Alterna momentos de generosidade e consciência política, com momentos de pusilanimidade e absoluta falta de sensibilidade humana, como foi o caso do descaso para com   Sandra Regina, a sua filha bastarda que, apesar da comprovação via dna ele relutou em reconhecer a paternidade. Mas como Pelé é absolutamente inquestionável a sua genialidade , tanto quanto o é a sua coroa de rei. Ninguém há de negar que Pelé é o ser humano mais conhecido no mundo em todos os tempos, em todos os cantos e por todos os povos. É a maior bandeira que o Brasil teve, tem e terá sempre, por onde quer que vá o nome do nosso país. Nenhum diplomata brasileiro fez mais pelo Brasil lá fora do que Pelé, só com o nome derivado da sua magia com a bola nos pés.   Nos campos por onde desfilou, em pelo menos 60 países, Pelé encantou, arrancou aplausos, gritos, choros e emoções. Parou uma guerra,   salvou vidas. Foi o caso de uma equipe de jornalistas da

Precisamos aprender com o grande Pepe Mujica

  Ele tinha tudo para odiar eternamente, mas Pepe Mujica dá lições de amor ao próximo, que o Brasil da era Bolsonaro precisa aprender. "No meu jardim, há décadas não cultivo o ódio. Aprendi uma dura lição que a vida me impôs. O ódio acaba deixando as pessoas estúpidas. Passei por tudo nessa vida, fiquei seis meses atado por um arame, com as mãos nas costas, fiquei dois anos sem ser levado para tomar banho e tive que me banhar com um copo. Já passei por tudo, mas não tenho ódio de ninguém e quero dizer aos jovens que triunfar na vida não é ganhar, mas sim se levantar toda vez que cair." (José "Pepe" Mujica, ex-presidente do Uruguai e ex-líder Tupamaro, ao renunciar a seu mandato de senador, aos 85 anos.)

O maketing da bunda endinheirada

  Cofrinho do Senador. Este é o novo produto que está bombando no mercado. Adquira o seu. Mas é bom saber que o cofrinho só aceita notas de R$ 100 e R$ 200. Ele até garante um bom rendimento, equivalente ao da poupança. Tudo bem que é um rendimento de merda, mas é melhor do que nádegas. # caguei

É por isso que falta óleo de peroba na praça

  Um vice-lider no Senado que coloca dinheiro na bunda; dois filhos suspeitos de peculato; um líder na câmara investigado por corrupção ativa;   um ministro condenado por improbidade; dois ministros   investigados; uma venda de carteira de crédito do Banco do Brasil, que valia mais de R$ 2 bilhões por R$ 270 milhões, justamente   para o banco fundado por seu ministro da fazenda;   um depósito de R$ 89 mil na conta da mulher feita pelo miliciano Queiroz. Com tudo isso o presidente ainda diz com toda ênfase  (e boa dose de cinismo) que   acabou com a lava jato porque não existe corrupção no seu governo. Haja óleo de peroba!