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The Intercept pega governo do Paraná na mentira

 

A escola militarizada é o único projeto que Bolsonaro tem para a educação no país. No Paraná, Ratinho Júnior é pego na mentira pelo site The Intercept Brasil. Segundo denúncia do site, o governador usou dados falsos do Ideb para justificar a implantação do colégio cívico-militar em vários municípios do Estado:

“Para convencer a patuleia de que a mera entrega da direção a policiais militares aposentados irá transformar escolas públicas com “baixos índices de fluxo e rendimento escolar” num “modelo vencedor” ,Ratinho Junior e seu secretário da Educação, Renato Feder  lançaram mão de uma mentira: a de que “a média das escolas cívico-militares no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica é 20% maior do que na educação tradicional”. Estão mentindo. Uma reportagem da Folha de S.Paulo, publicada em fevereiro passado, explica que “escolas militares têm desempenho similar ao de unidades com perfil parecido”. Ainda: “acima da média, centenas de colégios estaduais com alunos do mesmo perfil socioeconômico têm resultado melhor”.

 


Comentários

Anônimo disse…
Vai esperar o que de um Rato? só para lembrar que o Ulisses é do mesmo partido do Rato....
Anônimo disse…
Vai esperar o que de um Rato? só para lembrar que o Ulisses é do mesmo partido do Rato....
Irineu disse…
Como fazer escolha sem um debate amplo sobre os limites e possibilidades da proposta? Vocês sabem das implicações que seus filhos e filhas estarão submetidos(as) caso o colégio faça a opção pelo regime militar? Que poderão ficar sem matrícula caso a direção militar entenda que ele(a) não se adaptou ao colégio e desta forma terá buscar um colégio longe de sua casa? E que também não haverá ensino noturno nas escolas militarizadas, tão importante aos estudantes trabalhadores(as)? Que você não poderá escolher a direção da escola, um direito que está sendo retirado(a) pela Lei aprovada? O que justifica fazer um processo de consulta presencial, chamando as pessoas às escolas em um período que o Paraná contabiliza mais de 200 mil casos e, infelizmente, 5 mil mortes pelo Covid-19?

Você que espera que seu filho(a) tenha autonomia e seja uma pessoa cidadã saiba que as mudanças pedagógicas desrespeitam a identidade e a autonomia do seu/sua filho(a). O colégio militar é para formar soldados; escola pública é para formar cidadãos(ãs) humanizados(as), livres, plurais, diversos(as) e emancipados(as).

Exija o mínimo de respeito do governo para que você saiba o que a mudança para colégio militar implicará. É a educação de seu/sua filho(a), um bem precioso que está em jogo. Não se deixe enganar por propagandas oficiais que escondem as verdadeiras intenções da militarização das escolas.

Diga NÃO à militarização das escolas!
Raimundo Nonato disse…
Estas escolas serão um retrocesso sem procedente na escola publica, serão formados indivíduos vocacionados ao autoritarismo, que passarão a reproduzir um tipo de mentalidade que deveria ser utilizada em última instância. Assim o controle militar deixa de ser última instância para se tornar primeira escolha.

Outro problema seria levar para dentro da escola pessoas que não têm formação na área da Educação, reduzindo o espaço dos professores. “Os militares possuem uma visão institucional daquilo que chamam de: ordem, disciplina e hierarquia. Isso é compatível com o ambiente castrense da instituição militar, mas não dialoga com o universo da Educação.
João Carlos Souza disse…
Este modelo é uma volta ao passado, não permite a diversidade, é um retrocesso. Não podemos aceitar. Paulo Freire ensinou que não tem pedagogia inocente, toda pedagogia está molhada de ideologia. Esta proposta, de voltarmos ao passado, de não pensarmos o futuro, de enquadrar professores, funcionários e estudantes, está errada. Contraria o interesse público e o processo democrático. Devemos, de forma unida e organizada, reprovar isto. O governo tem sistematicamente atacado a educação. Reduziu a hora atividade. Não respeita o PDE. Não paga o piso, que é o salário mínimo do professor no Brasil. E agora, para piorar, aprovou uma lei durante a pandemia para terceirizar a contratação de funcionários para escolas. Precisamos reprovar este projeto nefasto.
Renata disse…
O diagnóstico das consequências desse projeto mundo afora mostra que há um fracasso total desse projeto já abandonado por inúmeros países. Esse projeto é vergonhoso. É um projeto ideológico, de vigilância nas escolas, um braço armado do estado dentro das escolas. Não podemos aceitar. A escola não é lugar de polícia, mas sim de estudantes, servidores e familiares.
Anônimo disse…
Precisamos dizer não à militarização das escolas no Paraná e no Brasil. Esse projeto trata de uma concepção equivocada de escola. Isso vai contra todas as teorias educacionais e pedagógicas. Faz parte de uma política nacional que tem crescido muito. Por isso precisamos protestar. É preciso que nós resistamos, que digamos não à educação por meio da vigilância e às práticas educativas autoritárias. Além de excludente, essa escola demonstra segregação. Não podemos aceitar esse projeto.
Hudson disse…
Militarização das escolas: 10 motivos para ser contra:

1) A direção da escola fica nas mãos de um policial militar. Escola não é lugar de polícia, assim como batalhão não é lugar de professor/a.

2) A comunidade não tem o direito de escolher a pessoa que irá dirigir a escola. A Secretaria de Educação indica o Diretor Geral Militar e um/a professor/a para assumir o cargo de direção civil, mas sem autonomia e submetida às ordens do diretor-militar.

3) Caso o/a estudante não se adapte à disciplina militar, perde a matrícula mesmo que resida perto da escola.

4) Há controle da liberdade de expressão e manifestação dos/as estudantes, professores/as e funcionários/as.

5) Não há igualdade na distribuição dos recursos entre as escolas estaduais. A escola militarizada receberá mais recursos e mais profissionais, enquanto as demais continuam precarizadas.

6) A pedagogia da escola militarizada é a da submissão à disciplina militar.

7) Os/As professores/as e funcionários/as perdem a lotação, portanto, poderão ser colocados/as à disposição a qualquer momento, a depender do interesse da Seed.

8) Os/as profissionais da educação ficarão submetidos/as aos militares da reserva.

9) Crescente desvalorização da carreira dos profissionais da educação.

10) Colégio militar é para formar soldados, escola pública é para formar cidadãos/ãs humanizados, livres, plurais, diversos e emancipados.

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