O que acrescentaria ao combate à violência o fechamento de bares às 23 horas? Nada, absolutamente nada. A Câmara fez bem em rejeitar a proposta da vereadora Marly Martin, bem intencionada, mas desconectada da realidade da crônica policial. Iria sim, aumentar o desemprego no setor, quebrar um monte de gente que vive disso e nada mais. O problema não está na cerveja ou na pinguinha dos que gostam desse ambiente. A vereadora e seus pares deveriam, isto sim, era acionar o Poder Legislativo para cumprir seu papel de fiscalizador do Executiva e colocar em discussão a necessidade urgente do Estado desencadear ações de "tolerância zero" contra as drogas. Isso poderia começar pelo uso das forças de inteligência policial para combater de verdade o crime organizado. O resto é perfumaria.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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