Falando em dia do jornalista me vem a mente um conceito do grande Claudio Abramo, em “A regra do Jogo”, meu livro de cabeceira. Escreveu Abramo: “Sou jornalista mas gosto mesmo é de fabricar cadeira. Como marceneiro,não posso bater carteira que vou preso. Como jornalista também. Não é por ser jornalista que tenho o direito de bater carteira e não ir preso. A minha éitica de jornalista é a mesma ética do marceneiro. Não tenho duas éticas, tenho uma só, a ética do cidadão”.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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