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O passado condena

Em 1989 Maringá começou a passar por um processo de depreciação (propositada) da frota municipal de caminhões coletores de lixo, os tais kukas. Pouco depois, a coleta foi terceirizada. O contrato firmado com a Sotecol previa valores astronômicos para cada tonelada de lixo coletada nas ruas da cidade. Ao voltar à Prefeitura, sucedendo quem o sucedera, o prefeito Said Ferreira reompôs a frota a partir de uma dezena de novos caminhões coletores que lhe foram repassados pelo governador Requião.
Romper o contrato milionário que o ex-prefeito Ricardo Barros fez com a Sotecol, foi um perereco. A multa contratual era astronômica, diluída anos depois por força de saída (via judicial) negociada.
Hoje, o problema é de outra ordem: negligenciou-se os estudos em torno de um projeto sustentável de destinação do lixo urbano, inclusive matando-se as cooperativas de reciclagem e desconsiderando-se a importância da coleta seletiva. O ecologicamente incorreto se impõe pela força do poder de um gestor em fim de mandato, que tenta mover céus e terras para convencer a sociedade de que a fumaça da incineração não chega a ser uma fumacinha branca. Mas também não é tão preta e tão carregada de dioxina que venha ameaçar nossas vias respiratórias.
Para quem defende a incineração, sobram teses e estudos no google e vídeos no YouTube. Mas eu, que me esforço para ser um cidadão ecologicamente correto, prefiro seguir a lógica e o bom senso, que insiste na seguinte avaliação técnica: incinerar lixo é poluir e fim de papo.

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