Quando se fala em governo federal e presidência da república, R$ 24.15,68 é nada. Menos até que dinheiro de pinga como se diz nos botecos da vida. Mas esse gasto absolutamente desnecessário para fazer uma reforma descabida no Palácio da Alvorada, soa como afronta à situação de calamidade financeira que vive a esmagadora maioria das famílias brasileiras.
Até que se o casal Temer-Marcela fosse mesmo morar na residência oficial do presidente, tudo bem, seria compreensível a exigência da primeira dama. Mas a esposa de Michel Temer reformou, fez do jeito que queria, sob alegação que era para proteger Michelzinho dos riscos de acidentes domésticos. Bem, também compreensível até essa altura.
Até que se o casal Temer-Marcela fosse mesmo morar na residência oficial do presidente, tudo bem, seria compreensível a exigência da primeira dama. Mas a esposa de Michel Temer reformou, fez do jeito que queria, sob alegação que era para proteger Michelzinho dos riscos de acidentes domésticos. Bem, também compreensível até essa altura.
O que caracteriza a afronta, o desrespeito com o dinheiro do contribuinte, foi o fato de em poucos dias, a primeira dama dizer que não lhe agradara aquele palácio e que preferia voltar para o da vice, o Jaburu. Dizia a minha avó que dinheiro faz cócegas, dinheiro dos outros, quando os outros não se importam que gastemos, nos provoca gargalhadas de satisfação.Temer e Marcela gargalharam, certamente. Na nossa cara e bem ao estilo "nóis é nóis, o resto é bosta".
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