O
corporativismo falou mais alto ontem no Senado. Ao ouvir o discurso maquiado, de
puro puxa-saquismo a quem o julgaria, Augusto Aras foi mais paparicado do que
sabatinado. Até a oposição , aí incluindo o PT, bolsonarizou. Nada lembrava uma
sabatina, parecia reunião de confraria. E assim, Aras foi reconduzido à PGR, sem
se aborrecer com questionamentos duros sobre sua omissão criminosa diante dos
ataques à democracia e da extensa lista
de crimes de improbidade cometidos pelo presidente Bolsonaro. Fiquei
envergonhado e ao mesmo tempo desiludido com o papel ridículo dos senadores que
compõem à Comissão de Constituição e Justiça da câmara alta. Quando o assunto
foi para o plenário decidir, foi tudo muito fácil para o pior Procurador Geral
da República que o Brasil já teve. Aras conseguiu ultrapassar Geraldo
Brindeiro, o engavetador, em matéria de subserviência e descumprimento do seu
papel constitucional.
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