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Falou e disse

 Ricardo Barros chamou os professores de vagabundos. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação o classificou de  "figura abjeta da política brasileira".

E pensar que Bolsonaro elogiou os carniceiros da Curva do S

Hoje faz 25 anos do massacre de Eldorado dos Carajás, que deixou 21 mortos e cerca de 70 feridos. Entre as vítimas estavam mulheres e crianças, fuziladas a   queima roupa pela tropa de PMs comandada pelo coronel Pantoja. Na campanha de 2018, Bolsonaro disse num comício em Rio Branco que se eleito fosse, homenagearia os “bravos”   soldados que participaram da chacina. Só lembrando que em discurso na Câmara Federal, ele também rasgou elogios aos milicianos que mataram 11 jovens na periferia de Salvador.  

No fundo do poço

  Moro chegou mesmo ao fundo do poço quando disse que apoia para presidente o patético e palermo Denilo Gentilli, aquele mesmo que , na frente das câmeras, esfregava notificações nas partes pudendas, zombando da justiça.  

CPI da pandemia provoca desarranjo intestinal no presidente

  Quando há um pedido de CPI na Câmara , no Senado ou nos dois   (CPI mista), a condição básica para que ela seja instalada é o número mínimo de assinatura de parlamentares, exigido pela Constituição. No caso da CPI da Pandemia a exigência era de 27 assinatura de senadores, atingiu 32. Diante disso, o presidente da Casa não tinha nada que fazer corpo mole,   postergar o impostergável.   Tinha era que cumprir seu dever e instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito. O Bolsonarista Rodrigo Pacheco não fez isso e então o STF, por meio da decisão monocrática de um ministro, mandou que fizesse. E mandou bem mandado, porque se a Constituição Federal assim determina, porque um poder tem que se contrapor à Carta Magna? A reação de Bolsonaro é de desespero, porque ele sabe, que mesmo que a CPI seja instalada com o freio de mão puxado, ela é como briga de faca: sabe-se como começa e nunca como termina. E pode terminar com descobertas capazes de horrorizar ainda mais o país e estremecer a Praça

CPI da pandemia mostra a Bolsonaro que a terra é redonda

  A CPI da pandemia pode até não dar em nada, mas leva para o Congresso a potencialização do debate nacional sobre a responsabilidade do governo Bolsonaro pelas mais de 300 mil mortes. Bolsonaro vai ter que deixar o desdém de lado para proteger o seu lombo, que vai arder a partir de agora, queira ou não o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que recebeu com maus bofes a determinação do ministro Barroso, do STF. 

Que ele volte, com saúde, para o "Vivendas da Barra"

  Não, Bolsonaro não é um Jim Jones. O criador da seita Templo dos Povos comandou o suicídio coletivo de seus seguidores na Guiana e depois morreu com uma bala na cabeça, que não se sabe se foi ou não suicídio. Bolsonaro contribui de forma direta para que a pandemia se alastre e o Brasil vislumbre empilhamento de corpos, enquanto ele, mesmo sendo presidente da república,   não está   nem aí. Mas não imaginem que ele possa cometer um ato extremo contra si. Ninguém quer isso, aliás. Tudo o que nós brasileiros, profissão esperança, almejamos, é que Bolsonaro   volte, rápida e definitivamente,   para o “Vivendas da Barra ”.   E que volte com muita saúde, para cumprir o ócio, que para ele sempre foi um bom negócio. Só para ele e os seus.

Chupa essa manga

  Acredite se quiser, mas a proposta orçamentária do governo, que o Congresso aprovou,   prevê um corte de R$ 70 bilhões da saúde. Isso num período de crise sanitária tão grave como o que vivemos no Brasil hoje chega a ser criminoso.

Querem privatizar a saúde e socializar a morte

  Não, não engulo esse negócio de compra de vacinas por empresas privadas, que o presidente da Câmara Federal, Artur Lira, tenta usar o Congresso para legalizar. Nenhum país do mundo, dos Estados Unidos a Camarões, tira do estado a responsabilidade pela imunização coletiva. O que querem fazer no Brasil é criminoso. Imagine que se essa pouca vergonha for autorizada, que vacinas serão compradas pela mercearia do seu Atílio, pelo açougue do seu Jacinto ou pela lojinha do seu Antenor? Claro que as vacinas irão parar nas mãos de grandes empresário, como o careca da Havan, que fala em imunizar seus empregados, pouco se lixando para o resto da população. É vergonhoso para a minha categoria profissional, ver jornalista defendendo esse absurdo. A compra de vacinas pela iniciativa privada terá sim dinheiro público na jogada, ainda que por meio de isenções fiscais. E se não há vacina disponível, vão tirar do SUS o pouco que o sistema público tem? Dizer que o empresariado vai comprar e repas

Para um bom entendedor meia palavra basta

  Ernesto Araújo ia cair mesmo, porque a pressão pela demissão do pior ministro das relações exteriores da história do Brasil era grande. Mas ninguém esperava que de uma hora para outra, Bolsonaro iria mexer tanto em seu ministério. E o fez, pelo que se torna claro, para agradar o centrão, sua faminta base parlamentar, formada pelo que há de mais fisiológico na política brasileira. Mas ao bagunçar o tabuleiro da esplanada dos ministérios, Bolsonaro deixou insatisfeita a caserna. Ele demitiu simplesmente o general Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa.   Fez isso, como ficou muito claro, com o objetivo de abrir espaço para a sua faminta base aliada no Congresso Nacional. O general saiu dando um tiro de bazuca para o alto, como que se quisesse alertar as instituições: “Sempre  preservei as Forças Armadas como instituições de Estado” . É mesmo? Quem será que não vê as três armas dessa forma? Bem, não é nem um pouco difícil imaginar.

Quem pode pode, quem não pode se sacode? É assim?

  A vacina tem que ser gratuita e dada conforme protocolos da OMS, que preveem escalonamentos, a partir dos grupos prioritários. Não pode ter privilégio. Quem tem dinheiro não pode tomar antes de chegar sua vez só porque tem dinheiro. Portanto, a compra de vacinas pelo setor privado é uma agressão ao princípio da universalidade do imunizante. Ouvi comentários hoje de manhã na Pan News que me deixaram perplexo. Por questão de justiça, ressalto a posição do Ângelo Rigon, único na bancada que discordou do empenho da ACIM pela compra de vacinas contra a Covid para imunização dos associados. Dizem que também dos funcionários, mas a gente sabe como são as coisas: farinha pouca, meu pirão primeiro.  

Em processo de desintoxicação ideológica

  A CNN Brasil está se desbolsonarizando. Isso, graças a uma briga entre seus dois sócios, o bilionário Rubens Menin e o sobrinho do Edir Macedo, Douglas Tavolaro. Macedo, por meio, claro,   do seu testa de ferro, teria tentado comprar a parte do dono da MRV, que não topou vender e, ao contrário, topou comprar. Agora a CNN está iniciando um processo de desintoxicação ideológica, devendo começar pelas demissões de Alexandre Garcia e Caio Copola, os dois ridículos bolsomínions.

Deputado amazonense atribui ao governo federal a culpa pela tragédia de Manaus

  O vice-presidente da Câmara Federal, deputado Marcelo Ramos (PL-Amazonas),   disse que não falta   kit de   intubação no país, o que falta é ação do Ministério da Saúde para sincronizar a produção com a demanda. Resumindo: as mortes por falta de medicamentos   nas UTIs, bem como por falta de oxigênio nos hospitais, é atribuída à incompetência criminosa do ex-ministro Pazuelo e seu chefe.   O mais grave ainda é que o presidente da república continua negando a pandemia e a importância da ciência no combate   ao coronavírus, o que é extremamente grave. Marcelo Ramos lembra que no caso de Manaus, Pazuelo voi avisado com antecedência que a cidade viveria uma tragédia por falto de oxigênio para os pacientes graves poderem respirar e nada vez. A situação só não foi pior, porque a Venezuela, que faz fronteira e tem ligações terrestres com a capital do Amaqzonas, mandou toneladas de oxigênio. Na mesma época, os Estados Unidos e a ONU ofereceram aviões com capacidade de transportar grandes q

Pesquisador diz o que significa o gesto da arminha

   Quando você ouvir o Bolsonaro dizer que “vão todos para a ponta da praia”, saiba que a expressão era a gíria militar que indicava o local onde eram desovados corpos de   militantes de esquerda assassinados pela repressão dos generais-presidentes. Quando um bolsonarista faz sinal de arminha, apontando o dedo para cima, está fazendo a celebração das armas, mas quando o dedo   é apontado para baixo, ele está insinuando uma execução. Isso faz parte de uma pesquisa feita pelo professor   de Literatura Comparada da UERJ,   João Cezar Castro Rocha, que passou todo o ano de 2020 estudando o gestual do presidente Jair Messias.

Não tem saída: ou fecha tudo ou logo chegaremos a 500 mil mortos pela covid 19

  O remédio é amargo, mas há dinheiro para o salvamento de empresas e empregos . O que falta é competência e compromisso do presidente com o país, onde o coronavírus deita e rola. ---- Para Jaques Sztajnbok, chefe da Unidade de Terapia Intensiva do Instituto Emílio Ribas, não dá para prescindir de fazer um 'lockdown' total, coordenado pelo Ministério da Saúde. É o único jeito de baixar a curva de transmissão, evitando inclusive o surgimento de novas cepas. Quanto mais o país demora para fechar tudo por pelo menos duas semanas, mais dramática fica a situação, inclusive da economia, que está em frangalhos. Lockdown isolado e meia-boca, não vai adiantar de nada. Se um município fecha, mas os seus vizinhos continuam afrouxando regras de distanciamento, tudo continuará como está ou até se agravando mais. Quem tem que tomar a dianteira do controle da pandemia é o governo federal. Mas como esperar que algo de positivo aconteça num cenário em que o presidente da república faz t

O Eremildo, de Elio Gasparari, na ótica de Mark Twain

  As redes sociais possibilitam que qualquer um detenha o poder de informar, de contar o conto e acrescentar seu ponto. Isso leva as pessoas de baixa capacidade de percepção a processar de maneira equivocada as informações que acessam. O resultado é a alimentação das mentiras que brotam todos os dias na internet. Não é outro senão o mundo virtual, o ponto de partida do negacionismo e do discurso de ódio que tem levado o Brasil a esta situação de caos. Na medida em que o ocupante da cadeira mais importante do país alimenta uma narrativa beligerante e de desqualificação da ciência, a tragédia sanitária que nos angustia a todos, está só que se aprofunda. E milhões de pessoas, cegas de amor por um líder com fortes traços de psicopatia, ajudam a pavimentar o caminho que nos leva ao precipício. É triste dizer isso, mas não há como deixar de associar essa legião de equivocados ao perfil do idiota descrito por Mark Twain: “Nem todas as evidências irão persuadir um idiota”.  

“Bolsonaro e Barros se merecem: seres inqualificáveis”

  O artigo do jornalista  Ricardo Kertzman  publicado no jornal O Estado de Minas, é a propósito da seguinte declaração do líder do governo Bolsaonaro na Câmara Federal: “A nossa situação, ela não é tão crítica assim. Comparada a outros países, é uma situação confortável".

O seguinte é esse...

   A autonomia do Banco Central , tão celebrada com a aprovação de uma PEC específica, simplesmente   aprofunda a captura da economia brasileira pelos banqueiros. A coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fatorelli, não tem dúvida: “ Faz parte do conjunto de   armadilhas para que o Brasil pague juros sobre juros de uma dívida pública que já foi paga várias vezes”.

Ouçam a voz da ciência, sigam os protocolos. Senão...

  Lockdowns não são soluções para a pandemia, mas providencias pontuais para desaceleração das curvas de transmissão da doença, que resultam, positivamente, no desafogo das UTIs . E em assim sendo, evitam que todo o sistema de saúde entre em colapso, com registro diário de cenas aterradoras nos hospitais, públicos e privados. Basta as pessoas entenderem isso para apoiarem o fechamento do comércio, quando necessário, e condenarem o discurso genocida do presidente da república. Claro que o lockdown só dá resultado no combate à covid   se houver ações paralelas de contenção ao avanço do vírus, por parte dos gestores públicos e também da população. Basta ouvir a voz da ciência médica e seguir os protocolos gestados a partir da OMS.

As chances de Bolsonaro são baixas

    "Ao contrário do que pensam alguns, Bolsonaro deve perder a próxima eleição. Seria muito melhor para o Brasil que saísse logo e não tivéssemos que aguardar até janeiro de 2023 para nos livrarmos dele. Muita gente deixaria de morrer estupidamente e o país não perderia mais tempo"                                    .  Marcos Coimbra     Eleição é comparação entre pessoas reais, em um momento real. O que os candidatos são, em si, pode ser secundário, importando mais o saldo que resulta da comparação com os outros. Mas tudo começa pela avaliação do valor de cada um.  Muito antes da decisão de Facchin que devolveu os direitos políticos a Lula, essa conta já não era favorável a Bolsonaro e seu principal (talvez único) projeto, de permanecer no poder. Por uma simples razão: as pessoas estão insatisfeitas com seu governo, têm a sensação de que a vida piorou e não acreditam que irá  melhorar nos próximos meses.   E não há para onde olhar. Do Legislativo, presidido por ge