Não é fácil entender as relações conflituosas entre Rússia e Ucrânia, originárias do mesmo povo, os RUS. O quadro atual pode ser compreendido a partir de 2014, quando Vladimir Putin decidiu invadir o território da Criméia e a anexação reacendeu o pavio do confronto geopolítico do Leste Europeu. Putin não engole a desintegração da União Soviética e vê na aproximação dos países da antiga URSS com a Organização do Tratado Atlântico Norte uma ameaça constante ao seu poderio e um possível isolamento de Moscou dentro da Europa Oriental. As ameaças de uma guerra que venha a envolver as grandes potências, inclusive Estados Unidos e China (pró-Rússia) são reais e só não ocorrerá se a diplomacia suplantar os poderios bélicos de um lado e do outro. Há quem diga que Putin está blefando, como forma de evitar a adesão da Ucrânia (geograficamente nas suas barbas) à OTAN, comandada pelos Estados Unidos. O poder militar e bélico da Rússia não é de se brincar. E isso é que está fazendo com que
MESSIAS MENDES - Informação e análise, com o máximo de isenção e imparcialidade. Meu compromisso? É nunca afrontar a realidade dos fatos.