Não é fácil entender as relações
conflituosas entre Rússia e Ucrânia, originárias do mesmo povo, os RUS. O
quadro atual pode ser compreendido a partir de 2014, quando Vladimir Putin
decidiu invadir o território da Criméia e a anexação reacendeu o pavio do
confronto geopolítico do Leste Europeu.
Putin não engole a desintegração da
União Soviética e vê na aproximação dos países da antiga URSS com a Organização
do Tratado Atlântico Norte uma ameaça constante ao seu poderio e um possível
isolamento de Moscou dentro da Europa Oriental.
As ameaças de uma guerra que venha a
envolver as grandes potências, inclusive Estados Unidos e China (pró-Rússia)
são reais e só não ocorrerá se a diplomacia suplantar os poderios bélicos de um
lado e do outro.
Há quem diga que Putin está blefando,
como forma de evitar a adesão da Ucrânia (geograficamente nas suas barbas) à
OTAN, comandada pelos Estados Unidos.
O poder militar e bélico da Rússia
não é de se brincar. E isso é que está fazendo com que os líderes ocidentais,
como o presidente da França , Manoel Macron e governos como os da Inglaterra e
o próprio Joe Biden, transformem as ameaças de confronto armado em promessas de
sanção econômica.
Putin parece não está nem aí com os
rugidos da OTAN e aposta na tensão como forma de proteger o Kremlin das ameaças
que partem, principalmente , da América do Norte.
O mundo está apreensivo com esse jogo
perigoso de xadrez, que pode sim, significar o estopim de uma terceira guerra
mundial, temor que era permanente enquanto os presidentes das duas grandes
potências tinham cada um, um botão para acionar suas ogivas nucleares. A Guerra
Fria acabou após a dissolução da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas em
1991,mas as desavenças históricas da parte mais complicada da Europa parecem
eternas.
Comentários
Esses presidentes americanos são testas de ferro da industria de armamento. Nos ultimos 50 anos os que não fizeram ou prolongaram guerras não se reelegeram. Republicanos ou democratas, não há diferença e o atual quis mostrar as garras e já se deu mal. Essa demcracia norte americana está doente do mal da hipocrisia. Nos ultimos 20 anos se meteram em 9 paises com milhares, ou até milhões quem sabe, de mortes, sem falar dos feridos, refugiados e por ai vai. Esse encontro de China e Russia é um aviso claro que o mundo não quer hegemonias hipócritas.
Putin não tem mais o que temer dos americanos. Se estes têm quantidade, os russos têm qualidade de armamentos. Ninguém vai pagar pra ver quem ganha um confronto desses.