Arthur
Lira empurrou o mostrengo goela abaixo de um plenário nada prudente e conseguiu
a aprovação do projeto relatado pelo deputado maringaense Luis Nishimori. A
flexibilização na liberação de agrotóxicos é tão nociva à sociedade brasileira
que se o projeto for mantido pelo Senado e sancionado pelo presidente BolsonEro,
libera geral produtos perigosos e proibidos em outros países, para aplicação
indiscriminada na lavoura.
Uma
das aberrações convalidadas pelo relator, foi tirar a Anvisa e o Ibama da
jogada, na hora de liberar os novos venenos lançados no mercado. Ao Ministério
da Agricultura caberá a última palavra. O agronegócio penhoradamente agradece.
Mas agradece sem se dar conta de que está dando um tiro no pé, porque a
provável nova lei do envenenamento, vai criar barreiras lá fora para a
exportação de comanditeis brasileiras, inclusive a soja.
Só
lembrando que várias marcas que estão sendo utilizadas nas pulverizações,
inclusive via aérea, comprovadamente causam câncer e má formação genética em
bebês. Se esse projeto relatado por Nishimori virar lei, podemos ter também empurroterapia
de venenos nas casas de produtos agropecuários, onde as vendas não obedecem a
nenhum critério técnico da agência reguladora, no caso a Anvisa. Enfim, o
Brasil está se tornando no país do descalabro e se sandices como esta não tiver
um paradeiro urgente, vamos ver nosso país se consolidar como pária
internacional.
Comentários
ELES ESTAO EM EXATESE COM O ANTI CRISTO DELES.
Hoje assistimos a mais um ataque contra a sociedade! A aprovação do Pacote do Veneno é escandalosa e joga no lixo o pouco de proteção que ainda tínhamos. Esses 301 deputados não governam para a sociedade, que tem constantemente se manifestado contrária e clamado pelo caminho oposto, o da redução do uso de agrotóxicos. Gostaria muito de saber o que esses (des)governantes falariam para seus bisnetos lá na frente.
A insistência em beneficiar os interesses do agronegócio continua arrasando com o Brasil e gerando adoecimento, desmatamento, violência e morte. Se a urgência do Congresso é facilitar ainda mais o uso de veneno, a de muitos brasileiros tem sido sobreviver em um cenário de pandemia e retorno da fome. A vida sempre será mais importante e essa deveria ser a prioridade dos parlamentares, mas o que vemos é uma guerra contra a sociedade e a natureza.
Além do risco irreversível para a saúde humana (incluindo doenças como o câncer, e problemas como malformações e aborto) e dos danos ambientais (poluição da água, da terra e do ar), o PL vai contra o posicionamento de diversos órgãos públicos, mais de 300 organizações e quase dois milhões de brasileiros que já disseram: Chega de Agrotóxicos!
– Substitui o termo “agrotóxico” por “pesticidas”, numa tentativa de mascarar os perigos dessas substâncias;
– Transfere todo o poder de decisão de aprovação um novo agrotóxico para o Ministério da Agricultura, tornando praticamente consultivas partes fundamentais do processo de avaliação e aprovação, como Ministério do Meio Ambiente e Anvisa – órgãos responsáveis pela salvaguarda da saúde da população e integridade ambiental;
– Permite o registro de substâncias comprovadamente cancerígenas. Atualmente, ativos que causam graves danos à saúde (teratogênicos, carcinogênicos, mutagênicos) são totalmente proibidos caso já tenham evidências e estudos;
– Registro temporário de agrotóxicos que não forem analisados no prazo estabelecido pela nova Lei.