Em 2015 o Brasil registrou 11 mil
armas de fogo. Em novembro de 2021 chegamos a 388 mil armas registradas. Os
números são do Exército.
A constatação de especialistas no
assunto é de que a maioria dessas ramas foi parar nas mãos do tráfico, das
milícias e de bolsonaristas fanáticos que querem manter Bolsonaro no Planalto
nem que seja a poder de fuzil. É bom que as instituições e principalmente a
mídia corporativa fiquem alertas e denunciem.
Só lembrando que em ampla reportagem
o Fantástico mostrou ontem um arsenal legalizado que tinha o tráfico como
destino certo.
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Eduardo Pazuello foi ministro no primeiro pico da pandemia. Responsável pela contratação de R$ 1,6 bi de uma vacina superfaturada, em tempo recorde, sem testes, nunca entregue e com todas as digitais diabólicas do Palácio do Planalto e seu líder no parlamento, o deputado Ricardo Barros. Em 08 de janeiro de 2021, quando desprezava as 170 milhões de doses ofertadas pela Pfizer e Butantan, Bolsonaro enviou uma carta ao primeiro-ministro da Índia pedindo a vacina do laboratório Bharat Biotech, a Covaxin. Dois dias antes de Bolsonaro fazer lobby pela Covaxin, uma empresa abençoada pelo governo já participava de cultos maléficos na embaixada brasileira em Nova Délhi, orando pelas agulhas da corrupção. Era a Precisa Medicamentos, sacerdote do submundo da corrupção e catequista do ex-ministro da Saúde e líder do inferninho, Ricardo Barros.
A incompetência de Pazuello também é vista em números macabros. Ao assumir, em 15 de maio de 2020, eram 14,8 mil mortes e 218 mil casos de infecção. Quando foi expurgado, 10 meses depois, em 24 de março de 2021, eram 301 mil óbitos e 12,2 milhões de casos. Em Manaus, o desabastecimento de oxigênio matou brasileiros asfixiados como nas câmaras de gás. O Ministério da Saúde é um templo de vícios, com a lama, sangue e desídia esguichando o tempo todo. Onde Pazuello desfilou com suas botas lamacentas, levou junto a morte e a desesperança. O mesmo general desperdiçou uma fortuna para estocar cloroquina para anos. O medicamento para o tratamento da Covid-19 não passa de um transe inconsequente com graves efeitos colaterais. Além disso, quase perdeu cerca de 7 milhões de testes em um país marcado pelo déficit de testagem.
O coro macabro das trevas é engrossado ainda pela capitã Cloroquina, aspirante a um mandato. Mayra Pinheiro foi secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde. A capitã foi responsável pelo TrateCov, aplicativo do ministério que prescrevia cloroquina e outros medicamentos ineficazes para o tratamento precoce contra a Covid-19. Ela também comandou um experimento macabro em Manaus, onde pressionou pelo uso da cloroquina enquanto faltava oxigênio. Em um ofício a Secretaria de Saúde de Manaus estimulou a gestão municipal a usar medicamentos como a cloroquina. E no documento classificou como inadmissível a não adoção da orientação. “Aproveitamos a oportunidade para ressaltar a comprovação científica sobre o papel das medicações antivirais orientadas pelo MS tornando dessa forma inadmissível diante da gravidade da situação de saúde em Manaus a não adoção da referida orientação”.
A caterva é extensa e inclui outros idólatras do bezerro de ouro em busca do paraíso da imunidade: Marcio Frias, Flávia Arruda, Tarcísio Freitas, João Roma, Rogério Marinho, Fábio Faria, Tereza Cristina, Gilson Machado, Janaína Pascoal, Nise Yamaguchi e até um tal Netinho. A primeira catequese eleitoral do “capetão” em 2020, foi apocalíptica. Todos os candidatos que usaram a logomarca Bolsonaro naufragaram, inclusive a fantasma Wal do Açaí e Rogéria, ex-mulher e mãe da prole problema. O 02, Carlos Bolsonaro, único eleito com o sobrenome maldito, perdeu 34% dos votos desde a eleição anterior. O capitão pediu apoio para 5 candidatos em capitais: São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Manaus e Rio de Janeiro. Os eleitores nesses centros somam 18 milhões de votos. Os escolhidos de Bolsonaro só alcançaram 1,5 milhão de votos, menos do que 10% do total. Apenas 1 avançou para o 2 turno e foi excomungado pelo eleitor, bispo Crivella. O falso profeta renega seus seguidores. Bolsonaro é um vigário pusilânime e, sempre que se vê encurralado, sacrifica seus sacerdotes para proteger o próprio pescoço e o dos filhos. O inferno astral deles está apenas começando. Aqui se faz, aqui se paga.