Influente comunicador local fez um comentário em seu programa de TV, elogiando a paz da campanha em Maringá. E pediu para que os candidatos mantenham o nível, fiquem só no sapatinho, defendendo suas propostas, porque isso é que é democracia.Questão de ponto de vista ou de ponto de vi$sta?
Democracia é outra coisa. O processo eleitoral é o instrumento de apresentação de propostas sim, mas é também o instrumento da confrontação de biografias, da exposição de folhas corridas. O debate eleitoral é o espaço apropriado da denúncia, porque manter o nível é principalmente manter o eleitor bem informado sobre o que se passa nos bastidores das campanhas, nos escurinhos do cinema, da maquiagem televisiva. É jogar a luz dos holofotes sobre a improbidade, que forma pilhas de processos no Ministério Público e no Fórum; é iluminar os becos da politicalha, para que o povo veja bem a cara da prepotência, da arrogância.
Não dá mais pra engolir esta hipocrisia da paz dos cemitérios. É preciso dar um basta na lógica Joseph Goebbels, aquele ministro da propaganda de Hitler que sacramentou a mentira como verdade, por meio da repetição exaustiva.
Vamos manter o nível sim, mas como disse um leitor do Akino Maringá (blog do Rigon)
"Não o nível de ignorância;não o nível de promessas não cumpridas". A quem interessa o nível da complacência e da autocomplacência? A quem interessa transformar esta campanha num sepulcro caiado? A quem, cara pálida?
Democracia é outra coisa. O processo eleitoral é o instrumento de apresentação de propostas sim, mas é também o instrumento da confrontação de biografias, da exposição de folhas corridas. O debate eleitoral é o espaço apropriado da denúncia, porque manter o nível é principalmente manter o eleitor bem informado sobre o que se passa nos bastidores das campanhas, nos escurinhos do cinema, da maquiagem televisiva. É jogar a luz dos holofotes sobre a improbidade, que forma pilhas de processos no Ministério Público e no Fórum; é iluminar os becos da politicalha, para que o povo veja bem a cara da prepotência, da arrogância.
Não dá mais pra engolir esta hipocrisia da paz dos cemitérios. É preciso dar um basta na lógica Joseph Goebbels, aquele ministro da propaganda de Hitler que sacramentou a mentira como verdade, por meio da repetição exaustiva.
Vamos manter o nível sim, mas como disse um leitor do Akino Maringá (blog do Rigon)
"Não o nível de ignorância;não o nível de promessas não cumpridas". A quem interessa o nível da complacência e da autocomplacência? A quem interessa transformar esta campanha num sepulcro caiado? A quem, cara pálida?
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