A elite brasileira nunca ganhou tanto dinheiro quanto no governo Lula. Mas esta elite, liderada por banqueiros e Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) anda com medo de Lula e articula um golpe para evitar a vitória do petista em 2022. Como explicar isso? Acho que tem uma explicação: a ricaiada não engole até hoje a ascensão da pobraiada. Era incômodo para um grande empresário ou seus familiares, cruzar num saguão de aeroporto com um empregado ou ver um pedreiro comprando um carro popular na agência onde ele foi buscar seu top de linha.
Não amigos, isso não é tarefa para Freud, é uma
explicação que nem precisa de Marx para dar. Qualquer cidadão brasileiro,
medianamente inteligente e informado, saberá aos reais motivos disso tudo. Está
no preconceito social e ideológico, embalado pela burrice de um discurso
anticomunista, que só cabe na cabeça de babacas. E nesse ponto, ele fecham com
qualquer um, até com o próprio Bolsonaro, um topeira, mas que serve aos
propósitos dos detentores do PIB. Portanto, não nos se iludam os petistas: Lula
lidera e vai continuar liderando todas as pesquisas, mas sabe que terá barra
pesada pela frente. Até o escroque
Esteve Banon já anda falando merda sobre a sucessão presidencial no
Brasil.
É espantoso, mas
é fato: obnubilada com posições de quem só quer ferrá-la , a classe média
embarca nessa onda e leva de roldão milhões de pessoas que estão abaixo da linha
de pobreza e que apesar de espezinhada, continua acreditando que Bolsonaro é a
salvação da lavoura. Mal comparando é a vítima se identificando e até se
encantando pelo seu algoz. Dá-se a isso o nome de Síndrome de Estocolmo.
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