“Nós temos hoje
1,3 milhão de crianças com deficiência que estudam nas escolas públicas. Desse
total, 12% têm um grau de deficiência que é impossível a convivência”. Quem
disse isso, pasmem, foi o ministro da educação Milton Ribeiro, que dia desses
já havia soltado outra pérola nazista: “Estudantes com deficiência atrapalham o
aprendizado de outros alunos na mesma sala de aula”.
Isso atende pelo
nome de eugenia, conceito levado ao extremo por Adolf Hitler, que já no início
da II Guerra defendia a eliminação de doentes incuráveis, tendo a morte como
ação misericordiosa. Claro que o ministro boquirroto do governo Bolsonaro não
defendeu a morte dos alunos com deficiência, mas a fala dele pressupõe sim, a defesa
de uma política eugenista, como forma de “melhorar” geneticamente a população
escolar brasileira. É coisa do neonazismo, é sim coisa de criminoso, que merece uma punição
severa.
Comentários
A educação inclusiva é direito constitucional. Se não tem estrutura, que o estado providencie, não jogue a responsabilidade nas crianças com deficiência.
A criança não atrapalha nada, ela é atrapalhada pelo Estado quando o mesmo não fornece um profissional para acompanhá-la como é exigido pelo ECA, ela precisa da socialização com os demais para vida.
Vygotsky, Piaget, Bandura e etc, estão se revirando no túmulo agora.