A economia está indo pro vinagre (PIB de 1,1%) , o dólar a caminho dos
R$ 5,00, ameaça de recessão mundial , seu governo brigando com as instituições.
É nesse quadro que Bolsonaro tenta mobilizar seus seguidores para pregar um
golpe de estado, com a sonhada volta da ditadura militar. E quem o inspra?
Ninguém menos de que o coronel Brilhante Ustra, a degeneração humana que
torturou e matou, inclusive mulheres grávidas e mães na frente de seus filhos.
Nos Estados Unidos, beijando mais uma vez a mão de Trump e fazendo um
acordo de cooperação militar (affe!!),
Bolsonaro trama o golpe contando com a frouxidão dos presidentes da Câmara e do Senado e com a reação branda da
Justiça, cuja manifestação de contrariedade aos ataques sistemáticos à
democracia, se resume à a falas isoladas de ministros do STF.
Comentários
Não é possível que esse bozó maligno faça e desfaça neste país e o senado, câmara e STF fiquem fazendo cara de paisagem! Estranho....muito estranho!!!
O presidente, em vez de refrear a ideia insensata do general, compartilhou com seus amigos a ideia da convocação em sua defesa e contra as instituições do Estado. A reação das instituições foi imediata e dura. O decano do STF, Celso de Mello, uma das figuras de maior prestígio da corte, chegou a dizer que, se a notícia fosse confirmada, tornaria o presidente “indigno do cargo que ocupa”. E soaram em seguida do outro lado as campanas do impeachment...
As guerras e tragédias da humanidade e dos povos começaram muitas vezes com um único tiro e com a centelha de um erro de cálculo. Quando perceberam, as guerras já estavam em andamento e eram imparáveis.
Queremos isso hoje para o Brasil em um clima mundial de crescimento de retorno aos tempos das piores ditaduras, as que produziram no mundo, em um passado ainda recente, tanta dor, morte e fome para milhões de pessoas?
De qualquer forma, neste momento de endurecimento mundial das direitas mais autoritárias e belicosas, o Brasil deveria ser no mundo um elemento de reflexão e de colaboração com os povos que se debatem para que a democracia conquistada com tantos sacrifícios, e que ofereceu riqueza e paz ao mundo, não morra por causa da loucura de um punhado de governantes que se tornaram indignos da responsabilidade que lhes foi outorgada pelas urnas.