Quem assistiu aos programas
em que os entrevistados eram Ciro Gomes e Manoela D´ávila, deve ter ficado com
náusea do Rida Viva da última segunda-feira , onde estava Geraldo Alckmin. A
candidata a presidente pelo PC do B foi massacrada pelos entrevistadores, que
só faltaram dizer que ela tinha culpa no genocídio promovido por Stálin na Rússia.
Com Ciro foi um pouco diferente, porque os entrevistadores tentaram arrochá-lo,
mas caíram do cavalo porque o cara é bom de briga e tem argumentos para reduzir
a pó os que o provocam.
Com Alckmin, foi só rasgação
de seda. Foi um programa sem sal e sem açúcar, como convinha ao “picolé de
chuchu”. Coisa semelhante eu tenho ouvido nas entrevistas da CBN pela manhã,
onde a cordialidade ou a rispidez dos questionamentos dependem muito do entrevistado.
Hoje, por exemplo, o convidado era Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e
responsável pela elaboração do programa de governo do pré-candidato Lula,embora
se saiba que possa ser ele, Hadade, o candidato devido ao impedimento legal do
ex-presidente. Haddad chegou a perder a paciência com as insinuações nada
republicanas do Camarotti e a entrevista virou quase um bate-boca.
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