O que circula nos bastidores de Brasília é que alguns generais da reserva andam pedindo para Mourão renunciar a vice-presidência. Mourão anda P com Bolsonaro que o comparou a um cunhado indesejável. Se tiver um mínimo de brio, renuncia e deixa o Bozo pendurado na brocha.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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Pode ser que desse modo Lira passe a ver com bons olhos algum dos mais de 130 pedidos de impeachment de Bolsonaro e o coloque em votação. Afinal, por que ficar com grande fatia do Orçamento da União se pode comandá-lo todinho? Seria o Centrão direto na presidência e não como apêndice.
Para Mourão seria — para ficarmos na linguagem olímpica do momento — um ippon, o golpe perfeito em Bolsonaro, quando se utiliza a força do oponente contra ele mesmo. Uma resposta às humilhações constantes que sofre de Bolsonaro.
Problema é Mourão abrir mão do salário e das regalias em nome de sua ética pessoal e do patriotismo, o que anda bem em falta entre os militares que compõem o governo.
#RenunciaMourão