O governo criminoso de Bolsonaro afrouxou de tal
forma a fiscalização, que a devastação tomou conta da Amazônia, paraíso do
contrabando de madeira e da agricultura e pecuária predatórias. O resultado é a
tragédia anunciada, conforme estudo feito por
pesquisadores da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Universidade de São Paulo (USP). Reportagem da
agência Reuters, assinada pela jornalista Alessandra Paraguassu, destaca a
pesquisa e o quadro assustador que ela projeta:
"O regime de chuva colapsa de tal forma que
chega a reduzir em 80% o regime de chuvas no centro da Amazônia. E no
centro-oeste, que também é diretamente afetado, a redução das chuvas chega a
50%", disse à Reuters Paulo Nobre, pesquisador do Inpe e um dos autores do
estudo. "No calor e o solo seco sem chuva, o efeito de amplificação
térmica é enorme."
Tudo é consequência do desmatamento em larga escala
na Amazônia, somado ao aquecimento global, que podem elevar as temperaturas na
região em até 11,5 graus e colocar a vida, a natureza e a economia sob risco
extremo.
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