Janayna de Paula do Carmo, 30 anos,
uma brasileira de Pindamonhangaba (SP) disse em entrevista ao portal UOL que
cansou de dar água com açúcar para seus filhos pequenos a fim de enganar a fome
deles. Para ela mesma, nem açúcar tem sobrado e por isso sempre dorme com fome.
Só vê seus filhos alimentados, quando é socorrida por algum vizinho generoso.
Mas o problema é que nem sempre seus vizinhos, também em situação de pobreza,
podem ajudá-la.
A situação de Janayna não é única.
Segundo o UOL, chega a 20 milhões o número de brasileiros em situação de
extrema pobreza. O Brasil, que tinha saído do mapa mundial da fome a partir de
2003, voltou à indesejável posição que ocupava até o final do governo Fernando
Henrique Cardoso.
E tudo piorou com a pandemia, período
em que o presidente da república cruzou os braços, fez pouco do coronavírus,
desdenhou das vacinas, da máscara e do distanciamento social. Pior, continua
desdenhando e até ignorando a catástrofe da pandemia, que ainda não acabou. E,
surfando nas ondas da paradisíaca praia da São Francisco do Sul, curte o ócio,
dando de ombro no drama social que mobiliza toda a sociedade brasileira, menos
o seu governo. Ah, ele mandou ministros cuidar da situação? Mandou sim, mas os
ministros estão anunciando migalhas.
E cadê a empatia do chefe, que é na
verdade, quem tem a força e os mecanismos necessários para o enfrentamento das
emergências? Resumo da ópera: o Brasil está perdido no ar e os passageiros do
Boeing não podem fazer outra coisa a não ser rezar e apertar o cinto...porque o
piloto sumiu.
Comentários
A dor e a morte são, afinal, a sua praia.
Este homem é um canalha , em meio de uma crise , pessoas morrendo de fome e ele se divertindo com o dinheiro do povo e rindo da cara das pessoas