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Emendas do relator nas mãos do STF, que parece disposto a passar pano...

 


4 votos a favor e apenas 1 contra por enquanto. Assim, o STF caminha a passos largos para liberar a execução das tais emendas do relator, sem a devida transparência e sem critérios de contenção do toma-lá-dá-cá. Na prática, a possível aprovação em plenário virtual da Suprema Corte do recurso, nada mais seria do que a legalização de uma excrecência.

Em decisão monocrática a ministro Rosa Weber havia barrado a execução das emendas, mas depois que o assunto foi encaminhado para o pleno da corte, ela parece ter mudado de ideia. Por enquanto, só o ministro Edson Fachin abriu divergência e bateu pesado no orçamento secreto e principalmente nas chamadas RP-9, que nada mais são do que a possibilidade da base aliada indicar bilhões de reais aos redutos eleitorais de deputados e senadores que a compõem.

Se isso não é imoral, o que mais pode ser? Se não é escancarar a porta da corrupção, do que mais poderiam ser chamadas as emendas do relator? Para o ministro Fachin, a aprovação do recurso que tenta dar legalidade a uma coisa ilegal, nada mais é do que a compra de apoio parlamentar pelo governo Bolsonaro. Enfim, é a legalização do balcão de negócio em que se transformou a Praça dos Três Poderes, com o centrão de Arthur Lira embaralhando, cortando o baralho e dando as cartas. Como diria um certo Boris Casoy, entortando a boca frente às câmeras: “Isto é uma vergooonha!”.

 


Comentários

Anônimo disse…
Já sabíamos que o governo Bolsonaro seria assustador. Mas esse orçamento paralelo é irreal. Depois de tudo o que acontece no Brasil e ao povo, também não dá para imaginar nada igual a isso. Bolsonaro arrastou o Brasil para a catástrofe.

João disse…
Estas emendas faz parte do acordão BOZO/CENTRÂO, já teve colocação de um monte de corruptos no governo, o duro é ver pobre e trabalhadores apoiando este governo, se esses pobres que se acham " ricos" olhassem melhor sua volta ou suas origens, estariam juntos do povão. O egoísmo cega esse grupo.

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