Bolsonaro é
um polo, é um extremista de direita, que catalisa a ignorância e potencializa o
ódio. O Lula é de esquerda, mas não é um extremista. Logo, não é polo. E se não
é polo, como pode estar polarizando com Bolsonaro? Não , não está. O que ocorre
é que temos hoje na cena política brasileira duas personalidades agregadoras ,
para o bem ou para o mal.
O fato de Lula não ser polo explica, em parte, a impossibilidade de uma terceira via. Terceira via que, caso houvesse, não poderia estar sintetizada em Sérgio Moro, que não é polo, mas é de direita, uma direita sem talento. Ciro? Também não seria, porque mais afasta do que atrai apoios, devido ao seu permanente destempero verbal. Quem encarnaria, se fosse o caso a chamada terceira via? Dos políticos que estão na cena, nenhum.
Então, liberais,
de um liberalismo de pé quebrado, esqueçam essa bobagem de terceira via. O que estará em jogo em 2022 será a democracia. Vamos ter pois, o embate entre a narrativa que oxigena a barbárie e o discurso que alimenta a civilidade. Simples assim.
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