A 4 meses da
eleição e 6 meses do fim do mandato, Bolsonaro decidiu anunciar uma renúncia de impostos da ordem de 15
bilhões para baixar centavos no diesel, na gasolina, no GLP e no etanol. O objetivo, claro, não é
beneficiar o povo, mas engambelar o eleitor. Para isso, avançará sobre os cofres
de estados e munícipios, com a redução,
via PEC , do ICMs , imposto que não pertence à União. Os governadores que têm um mínimo de dignidade estão esperneando e
tentam convencer os senadores (representantes dos estados no parlamento
brasileiro) a não entrarem nesse barco
furado.
A política
de preços dos combustíveis vem sendo sustentada desde Michel Temer e nesses três
anos e meio de governo Bolsonaro não fez nada, absolutamente nada para mudar a
situação. No desespero, tenta conter a escalada de preços a golpes de
insensatez e cretinice. Os governadores querem saber de onde virá o dinheiro
para ressarcir os estados das perdas que uma eventual PEC lhe imporá. E Paulo
Guedes responde, com aquela cara de pau que lhe é peculiar: “Vem de receitas
extraordinárias”. E sabem que receitas são essas? Receitas (que ainda não existem) de uma
possível privatização da Eletrobrás.
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