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Senado avaliza o pacotão da vergonha

 

O texto aprovado ontem pelo Senado, limitando a cobrança de ICMS sobre combustíveis acaba atribuindo aos estados a culpa pelo aumento desenfreado do diesel, da gasolina, do etanol e até do GLP. E os senadores, que são constitucionalmente representes dos estados, engoliram essa e desonraram seu papel no parlamento. Tudo isso sem questionar um só momento o atrelamento da política de preços da Petrobras ao dólar e à cotação internacional do petróleo.

A chamada casa revisora avalizou a postura canalha do centrão que, comandado por Arthur Lira, enfiou o pacote eleitoreiro de Bolsonaro goela abaixo da população. E os governadores, que ficarão como vilões dos preços abusivos o que fizeram? A maioria, como foi o caso do Rato paranaense, enfiou a viola no saco, acreditando mesmo que os estados serão ressarcidos, conforme promessa de um ministro da economia que não cumpre em pé o que promete deitado.

 


Comentários

Raimundo Nonato disse…
Os 3 senadores do Paraná votaram nesta vergonha, trio de canalhas.
Carlos disse…
E TEM MAIS MESSIAS, AGORA O CONGRESSO PODE ANULAR DECISÃO DO STF, Primeiro, demole-se o pacto federativo, com a invasão do governo central sobre a tributação estadual, já quase consumada com a decisão de ontem do Congresso em legislar sobre impostos estaduais, como o ICMS.

Depois, já se ensaia avançar sobre a independência entre os poderes, a mais pétrea das cláusulas constitucionais.

Deputados e senadores passam a ter o direito de cassar decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal se “julgarem” que elas estão em desacordo com a Constituição, bastando que não sejam tomadas por unanimidade – todos já sabem que há por lá um ministro que vota em qualquer coisa que Jair Bolsonaro quiser.

Na prática, o Congresso se sobstitui ao Supremo como última instância jurisdicional, podendo anular até condenações criminais.

O paramento brasileiro virou uma organização criminosa, que movimenta bilhões de reais secretamente e, por eles, está disposta a transgredir e violar qualquer regra constitucional.

Arthur Lira é o gerente deste mecanismo, mas seu capo di tutti capi é Jair Bolsonaro, que lhes provê de fundos e proteção, como fazia-se nas Camorra, Cosa Nostra e na Ndrangheta italianas, que bem poderiam ser os apelidos dos partidos do Centrão: PL, PP e PR.

Ironicamente, gente que subiu ao poder por conta de nossa inacreditável “Operação Mãos Sujas”.
Anônimo disse…
Bolsonaro foi vendido como “Salvador da Pátria”, incorruptível e antissistema, termina seu mandato nos braços do Centrão, com inúmeras denúncias de corrupção e com o Brasil mergulhado numa crise econômica e social. É a cara do sistema, está a serviço dos poderosos contra o povo.
Raimundo Nonato disse…
Só corrigindo Messias, o senador flávio Arns votou contra o projeto, já a dupla de picaretas do Alvinho e o Oriosvaldo votaram sim ao projeto.
Décio disse…
33,1 milhões de brasileiros passam fome e mais da metade convive c/ insegurança alimentar em algum grau. O governo Bolsonaro piorou a situação do povo, deixando a miséria e a fome entrar na casa de + da metade da população. É urgente a retirada de Bolsonaro e sua corja do poder.
Também temos que tirar o rato aqui no Paraná, É LULA E REQUIÃO NO PRIMEIRO TURNO!
Andrade disse…
GOLPE! Centrão quer aprovar mudança na Constituição que dá ao Congresso o poder de anular decisões do STF em que um dos ministros discordou. A aliança entre mercenários, evangélicos pentecostais de satanás e milicianos quer destruir a democracia no Brasil!
Anônimo disse…
Bolsonaro quer zerar impostos federais de gasolina e etanol se lei q tabela a 17% ICMS de combustíveis, energia e serviços de teles passar. Menos ICMS é menos grana p/ educação e segurança dos pobres. P/ subsidiar quem tem carro. Exemplo notável de concentração de renda. TÍPICO.
Ari disse…
Não vai abaixar nada e ainda vai tirar dinheiro da saúde e da educação, o desespero do Bozo é gritante, até a Michele está tirando o dela da reta, não quer participar da campanha pois ela sabe que o Bozo e seus 4 filhotes vão pegar um belo de um xilindró e ela não quer se compromete...
Irineu disse…
Depois de mais de três anos de aumentos recordes dos preços dos combustíveis, esfolando o bolso do brasileiro e pressionando a inflação, o governo federal resolveu, a menos de quatro meses do pleito de outubro, correr atrás do prejuízo eleitoral. Mas a solução proposta, além de não garantir redução de preços, retira dinheiro de estados e municípios e ameaça a manutenção de serviços essenciais como saúde, educação, assistência social e segurança pública.

O governo Bolsonaro nunca quis agir no cerne da questão e tem o mesmo comportamento inercial de culpar os outros, numa solução simplista, acusatória e inócua. Não fazer nada foi opção. Até a pesquisa eleitoral. Só agiu agora, claramente porque se viu atingido eleitoralmente pela inflação geral que a questão dos combustíveis provoca.

Anônimo disse…
Todos os 6 conselheiros da Petrobras indicados por Bolsonaro votaram a favor do novo reajuste dos combustíveis. Esse teatro patético do Bozo não cola. É um covarde, um incapaz, não tem coragem de enfrentar o mercado e fica inventando história pra enganar trouxa.

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