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Só a urna (eletrônica) pode barrar o agente da morte

 


Dados divulgados ontem pela Globo News apontam que sob o governo Bolsonaro foi liberado um número de porte de armas (de pistolas a fuzis) que é simplesmente o dobro de todas as armas em posse do Exército e de algumas PMs, somados. Com o pretexto de liberar verdadeiros arsenais para caçadores e colecionadores , que têm muito dinheiro para comprar o que quiserem, até o diabo, se assim o desejarem, Bolsonaro armou seu exército particular (leia-se, milícias) com propósitos que parecem claros.

O que mais espanta não é nem esse espírito belicista e sanguinário do presidente da república, mas a passividade das instituições, Congresso Nacional à frente. Agora, imagine se o eleitor brasileiro não colocar um ponto final nessa marcha bolsonarista já no primeiro turno, o que poderá acontecer?

O perigo de aprofundamento do clima de ódio e de uma onda de violência sem precedentes na história do nosso país é possível e quase previsível, em caso de reeleição. Tomara que esta minha visão catastrófica não se confirme e não se confirmará com a derrota de Bolsonaro. Mas se ocorrer o contrário, temos que torcer e orar muito, para que o diabo não continue tão feio como tem demonstrado que é.

Que Deus tenha piedade de nós.

 


Comentários

Anônimo disse…
Bolsonaro adora se apresentar como um defensor da família. Essa, porém, é só mais uma de suas mentiras. Afinal, um presidente que defende a família de verdade não faria o que o ex-capitão tem feito desde que chegou à Presidência.

Hoje, as famílias brasileiras lutam contra a fome, o desemprego, as dívidas. Esforçam-se para não ir parar na rua enquanto ainda choram a morte de pessoas queridas durante a pandemia. Veem seus jovens sem emprego e sem escola, ao mesmo tempo em que se espantam com os preços do supermercado e do gás de cozinha.

Veja como Bolsonaro trata as famílias brasileiras:
1. Deixou a fome voltar
Que família pode ser feliz sem comida na mesa? Que mãe ou pai tem paz se não consegue alimentar os filhos?Antes mesmo de a pandemia da Covid-19 chegar ao Brasil, Bolsonaro já deixava a fome crescer. E, depois, ainda acabou de uma só vez com o Bolsa Família e o auxílio emergencial, abandonando completamente mais de 25 milhões de famílias. Resultado: o Brasil, que com Lula e Dilma tinha saído do Mapa da Fome, hoje tem mais de 19 milhões de famintos e mais da metade de sua população em insegurança alimentar.

2. Fez o preço dos alimentos e do gás de cozinha disparar
Além de negar a Bolsa Família e o auxílio emergencial, Bolsonaro ainda não controlou a inflação e permitiu que o preço dos alimentos e do gás de cozinha disparasse. Em 2021, segundo o Dieese, a cesta básica disparou em 17 capitais, chegando a custar 60% do salário mínimo. Já o gás de cozinha subiu 50% em dois anos, levando muitas famílias a cozinhar com álcool, o que levou a vários acidentes domésticos.

3. Manteve o desemprego nas alturas
Para piorar o desamparo das famílias, o governo Bolsonaro foi incapaz de reduzir o desemprego. Segundo estimativa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o total de desempregados no Brasil permanecerá na casa dos 14 milhões, em mais uma prova que a reforma trabalhista, tão defendida por Bolsonaro e Paulo Guedes, fracassou. E pensar que, na época do PT, o desemprego chegou ao patamar mais baixo da história…

4. Afundou as famílias em dívidas
Sem emprego, sem auxílio do governo e com os preços nas alturas, as famílias brasileiras não têm outra alternativa a não ser se endividar. Em dezembro de 2021, três em cada quatro lares brasileiros penavam com algum tipo de dívida, segundo pesquisa da CNC. Só no primeiro semestre de 2021, as famílias pagaram R$ 233,5 bilhões em juros do cartão de crédito, de acordo com a Fecomércio-SP. Bolsonaro não gosta das famílias, gosta e dos bancos.

5. Jogou milhares de famílias, literalmente, na rua
Somado a todo esse cenário, o preço do aluguel também disparou no governo Bolsonaro. O resultado foi uma explosão de famílias vivendo na rua. A Campanha Despejo Zero, iniciativa de mais de cem entidades e movimentos sociais, estima que 6.373 famílias foram despejadas de março a agosto de 2020. E entre dezembro de 2020 e julho de 2021, o volume de desabrigados cresceu 340%, ultrapassando a casa das 22 mil famílias.

6. Colaborou para que a Covid-19 massacrasse as famílias
A gestão assassina de Bolsonaro na pandemia foi um verdadeiro atentado às famílias. Até hoje, são mais de 600 mil lares chorando a perda de um ente querido. Entre março de 2020 e setembro de 2021, 12 mil crianças de até 6 anos ficaram órfãs. E, no fim de 2021, o ex-capitão ainda fez de tudo para dificultar o acesso do público infantil à vacina, mesmo com os especialistas afirmando que ela era necessária para proteger a vida dos pequenos.

7. Deixou os jovens sem estudo nem trabalho
Outro grave desafio das famílias brasileiras hoje é a total falta de perspectiva da juventude. Nos lares do país, a cena mais comum são jovens que nem estudam nem trabalham, dependendo completamente da ajuda dos pais. De acordo com a consultoria IDados, 12,3 milhões de jovens (30% do total) estão nessa situação. Não por acaso, 47% dos brasileiros entre 15 e 29 anos dizem que, se pudessem, iriam embora do país.

Raimundo Nonato disse…
Fico pensando se está desgraça do Bozosatanás vencer o que será de nós, estaremos perdidos de vez.....
Carlos disse…
Deus nos livre de Bolsonaro e seus apoiadores do demônio, veja que eles estão cada vez mais sujos Messias, olha o Kássio e o Mendonça no STF, Lula ganha no primeiro turno e ai os bolsonaristas vão serem violentos, é preciso muito cuidado com estes fundamentalistas terroristas.
Anônimo disse…
Jair Bolsonaro, para qualquer general que queira ver, voltou a insinuar uma insurreição armada de seus acólitos, dizendo que os cidadãos devem armar-se para “garantir a liberdade”.

“Nós defendemos o armamento para o cidadão de bem porque entendemos que arma de fogo, além de uma segurança pessoal para as famílias, também é a segurança para nossa soberania nacional e a garantia de que a nossa democracia será preservada.(…) Não interessam os meios que, por ventura, um dia tenhamos que usar. A nossa democracia e a nossa liberdade são inegociáveis”.

“Nossa democracia” e “nossa liberdade”, no conceito de Bolsonaro, é mantê-lo no poder, mesmo que as urnas digam o contrário.

Porque se fosse Lula a dizer isso, nossos militares estariam dizendo ser a pregação de um tomada violenta do poder pelo comunismo.

Surpreende ver gente de esquerda dizendo que não há risco de um levante antidemocrático e fariam bem se reparassem como quem está sofrendo mais diretamente a pressão, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral, a começar pelo sempre contido Edson Fachin subindo o tom de seus alertas, como fez hoje:

“A estapafúrdia invasão do Capitólio, em Washington, em 6 de janeiro do ano passado; os reiterados ataques sofridos pelo Instituto Nacional Eleitoral do México; as ameaças, inclusive de morte, sofridas pelas autoridades eleitorais peruanas no contexto das últimas eleições presidenciais são exemplos do cenário externo de agressões às instituições democráticas, que não nos pode ser alheio. É um alerta para a possibilidade de regressão a que estamos sujeitos e que pode infiltrar-se em nosso ambiente nacional – na verdade, já o fez”

Bolsonaro só não agirá com armas contra o voto se não puder fazê-lo.
Ele mesmo deixa claro que não lhe importam os meios.
Carlos disse…
Bolsonaro EM DESESPERO na rádio Jovem Klan xingando STF e TSE porque um bandido bolsonarista teve o mandato cassado.

O que eu quero é JAIR BOLSONARO NA CADEIA em 2023.
Dona Maria disse…
Enquanto o povo brasileiro passa FOME e volta a cozinhar com lenha, Bolsonaro vai fazer 1 motociata na Disney e tá torrando milhões nos EUA com mais de 40 vagabundos na comitiva.

É a MAMATA NA DISNEY.
Anônimo disse…
AS PESSOAS CRITICAM O GOVERNO BOLSONARO PORQUE A ECONOMIA CAMINHA PARA O COLAPSO TOTAL E TEMOS 33 MILHÕES DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE FOME, MAS SE ESQUECEM DE RESSALTAR AS COISAS POSITIVAS DO GOVERNO. EU TAMBÉM ESQUECI, MAS SE EU LEMBRAR DE ALGUMA EU VOLTO AQUI E COMENTO.

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